terça-feira, 29 de maio de 2012

CD – Almah – Fragile Equality


O disco que comento hoje é de um estilo que não sou muito familiarizado, mas quando encontro alguma coisa de metal melódico com preço bom acabo comprando até para ampliar meus horizontes musicais. É o caso desse ótimo CD do grupo brasileiro Almah, do polêmico e competente vocalista Edu Falaschi, que recentemente anunciou sua saída do Angra.

Fragile Equality é o segundo trabalho do Almah, sendo esse gravado apenas com músicos brasileiros já que o primeiro trabalho que levava o nome da banda contava com artistas de renome internacional como Emppu Vuorinem do Nightwish, Casey Grillo do Kamelot e  Mike Stone do Queensryche. A formação desse disco conta com Edu Falaschi (v), Felipe Andreoli (bx), Paulo Schoereber (g),  Marcelo Barbosa (g) e Marcelo Moreira (bt).

O disco é uma mistura de estilos, apesar do melódico predominar percebe-se a influência de outras vertentes como o Trash e o Metal tradicional, além de algumas pitadas de música brasileira. O CD começa com Birds of Prey, uma música bem no estilo proposto abusando dos riffs rápidos, melodias de teclado e bateria cheia de pedal duplo, seguida por Beyond Tomorrow e Magic Flame tocadas com a mesma pegada.

Já All I Am lembra muito o Metallica da fase And Justice for All... começando com um dedilhado de violão entrando num solo de guitarra depois voltando para o violão juntamente com um vocal mais suave e depois passando para as melodias de guitarra. Outras faixas que mostram influências de outras bandas são Invisible Cage, que começa bem brasileira com violões e uma batida quase de samba que depois se mistura com o riff de guitarra, muito ao estilo do Sepultura da fase ROOTS. Outra que remete ao Metallica é a faixa título, provavelmente a melhor do disco!

Fecham o CD a ótima Torn, muito pesada e com um refrão agradável, Shade Of My Soul, única música do disco que pode ser considerada uma balada com violões e piano e finaliza com Meaningless World, voltando ao metal melódico tradicional para encerrar com chave de ouro! Achei por apenas R$5,00, mas mesmo fosse um pouco mais teria valido à pena, o disco é muito bom, recomendo mesmo para os que não são tão experts em Metal Melódico como eu.

Lista de músicas:
01. Birds of Prey
02. Beyond Tomorrow
03. Magic Flame
04. All I Am
05. You’ll Understand
06. Invisible Cage
07. Fragile Equality
08. Torn
09. Shade of my Soul
10.
Meaningless World

Onde: Fnac Pinheiros – Pça. Dos Omáguas, 34, Pinheiros - SP
Quanto: R$5,00

Capa do CD:

sábado, 26 de maio de 2012

CD – KISS – Carnival of Souls The Complete Sessions


Último disco da fase Non-Make Up do KISS lançado em 1997, influenciado pela era grunge que o Rock vivia desde o começo da década pela invasão das bandas de Seattle. Algumas músicas soam bem ao estilo do Alice in Chains e por esse motivo não foi muito bem aceito entre os fãs mais radicais da banda a ponto de não ter feito nem turnê de divulgação.

A formação da banda na época contava com Paul Stanley (vz, g), Gene Simmons (vz, bx), Bruce Kulick (g) e Eric Singer (bt). São 12 músicas muito pesadas e aparenemente gravada ao vivo no estúdio, deixando o som ainda mais cru e pesado.

O CD começa com muita distorção, mocrifonia e vozes metálicas até entrar um riff bem pesado acompanhado por uma voz que parece ser de Gene Simmons na faixa Hate, os backing vocals lembram muito os de Jerry Cantrell e Laine Staley do Alice in Chains, a faixa seguinte, Rain, começa com um riff mais arrastado e com vocais de Paul Stanley num hard rock bem cadenciado muito ao estilo anos 90. Master&Slave já é mais a cara do KISS com um baixo bem marcado e novamente com Stanley liderando os vocais com sua voz aguda e contundente.

O disco segue com Childhood’s End, outra música mais no estilo da banda com um refrão mais melódico cantando por Simmons e I Will Be There, balada de violão cantanda por Paul Stanley. Jungle volta um pouco para o grunge fazendo um estilo mais alternativo juntamente com In My Head com Gene Simmons comandando o andamento no baixo e fazendo o vocal. Na sequência vem It Never Goes Away outra com riff lento e arrastado, Seduction of the Innocent com uma introdução de percussão bem interessante e as 3 últimas, I Confess, In the Mirror e I Walk Alone que fecha o CD com uma introdução que parece que vira mais uma balada mas depois o andamento cresce até virar um hard rock de mais de 6 minutos excepcionalmente com vocais de Bruce Kulick.

O disco, apesar de importado, não dá detalhes no encarte a não ser uma foto e os nomes das músicas, mas de qualquer modo foi uma compra que valeu muito à pena principalmente pelo fato de eu não ter muita coisa do KISS e esse CD me surpreendeu positivamente pela mistura de estilos. Altamente recomendado!

Lista de Músicas:
Disco 1
01 – Hate
02 – Rain
03 – Master and Slave
04 – Childhood’s End
05 – I Will Be There
06 – Jungle
07 – In My Head
08 – It Never Goes Away
09 – Seduction of the Innocent
10 – I Confess
11 – In the Mirror
12 – I Walk Alone

Onde: Ferrs – Shop. Pq. Balneário, Gonzaga - Santos
Quanto: R$9,90

Capa do CD:

terça-feira, 22 de maio de 2012

CDs – Blues Traveler – Four / Run Around (single)


Nesse post vou falar de 2 CDs que comprei ano passado da banda americana Blues Traveler, que fez sucesso nos anos 90 com os hits Stand e Run Around e fez uma participação especial no filme Blues Brothers 2000 (no Brasil, Os Irmãos Caras de Pau) sequência do clássico filme de 1978 com Dan Aykroyd e James Belushi. Os discos são o Four em que estão as duas músicas citadas que fizeram a banda ser conhecida no Brasil e o single de Run Around com a faixa título e mais 4 músicas inéditas.

Run Around (CD Single)
O primeiro que comprei foi esse single da música Run Around, primeiro sucesso deles. Além da faixa principal o disco tem mais 4 músicas que não constam no disco Four e são todas gravações de estúdio, diferente da maioria dos singles que vem com a música título e outras versões so vivo de sucessos antigos.

As faixas são; a rápida e funkeada Trust in Trust, as baladas Regarding Steven e Escaping (muito boas por sinal) e The Poignant Epic Saga of Featherhead & Lucky Lack, que apesar do nome esdrúxulo segue a linha da música-título. Foi um bom achado, apesar de poucas, as músicas são ótimas e complementa o disco que falarei a seguir...

Four                                   
Esse disco eu achei fuçando num dos sebos de Pinheiros, o Red Star e apesar de usado estava em ótimo estado, praticamente novo. Por ser uma banda que fez sucesso por pouco tempo por aqui quando estourou nas extintas rádios 89FM e Mix FM é difícil encontrar qualquer coisa deles e quando encontra, geralmente é importado e consequentemente, caro. Comprei pouco tempo depois de ter comprado o single.

O disco já abre com os 2 maiores hits da banda, Run Around e Stand, que tem uma dinâmica diferente com trechos mais lentos e outros mais rápidos e o riff é praticamente feito na gaita. Look Around é uma balada muito agradável e Fallible já começa com um solo nervoso de gaita e depois entra numa levada Pop Rock. The Mountains Win Again é outra balada seguida por Freedom, outra mais agitada com levada Pop.

A banda mantém o estilo nas faixas seguintes alternando canções mais lentas com a pegada mais Blues com as rápidas voltadas pro Rock. O estilo de gaita do vocalista John Popper é um caso a parte, eu como gaitista e admirador dos mestres do instrumento, não o considero um gaitista de blues propriamente dito, acho que ele tem um estilo virtuoso e em vários momentos meio “fritador”, mas tecnicamente excelente.

Enfim, são discos raros de se achar, mas que valem a pena se for admirador da banda ou apenas goste de ouvir um estilo diferente de música mesclando os estilos Blues, Rock e Pop. Recomendo!

Lista de Músicas:

Single Run Around
01 – Run Around
02 – Trust in Trust
03 – Regarding Steven
04 – Escaping
05 – The Poignant Epic Saga of Featherhead & Lucky Lack

Onde: CD Bar – Av. Padre Antonio José dos Santos, 898 – Brooklin – SP
Quanto: R$12,00

Four
01 – Run Around
02 – Stand
03 – Look Around
04 – Fallible
05 – The Mountains Win Again
06 – Freedom
07 – Crash & Burn
08 – Price to Pay
09 – Hook
10 – The Good, The Bad & The Ugly
11 – Just Wait
12 – Brother John

Onde: Red Star Sebo – Av. Pedroso de Morais, 811
Quanto: R$10,00

Capa do CD:
Run Around
Four



sábado, 19 de maio de 2012

Filme – The Last Waltz - Documentário


Gravado em 1976 por Martin Scorcese, esse show marca o final do grupo canadense “The Band” de Robbie Robertson, gravado ao vivo no Winterland Ballroom, em São Francisco. O evento foi programado para celebrar o encerramento dos shows da banda, que continuaria apenas no estúdio devido à um acidente de barco com Richard Manuel, um dos integrantes e é recheado de convidados ilustres como Bob Dylan, Neil Young, Muddy Waters, entre outros.

The Last Waltz é considerado por muitos um dos melhores documentários de Rock já feitos para o cinema, dirigido por Scorcese que posteriormente faria outros documentários ligados ao Rock como o recente Shine a Light dos Rolling Stones.

A banda, que chegou a tocar com Bob Dylan em turnê entre os anos de 1965/66 e também gravou com ele o disco The Basement Tapes, contava na época com Robbie Robertson (g, p), Rick Danko (bx, v), Levon Helm (bt, bd), Garth Hudson (p, og, sax) e Richard Manuel (bt, p). Além dele outros músicos participaram do show com um grande grupo de metais, entre outros. Já a lista de convidados é extensa, além dos já citados, participaram; Eric Clapton, Neil Diamond, Dr. John, Van Morrison, Pinetop Perkins só pra citar os mais conhecidos, além de Ringo Starr e Ronnie Wood que entram no final para tocar com todos os outros juntos.

Já o repertório inclui músicas da própria banda, Don’t Do It, Up on Cripple Creek e It Makes No Difference, por exemplo e outras dos convidados como Helpless (N. Young), Such a Night (Dr. John), Baby Let me Follow You Down (Dylan) e Manish Boy, clássico de Muddy Waters. Na última música I Shall Be Released, todos os convidados são chamados ao palco para participar e encerrar o show com a "ajuda" de Ringo e Ronnie Wood. Em resumo, um grande show com convidados ilustres que não se reunem todo o dia, só isso já vale à pena assistir, recomendo!

Lista de músicas:                            
01. Don’t Do It
02. Theme From The Last Waltz
03. Up on Cripple Creek
04. The Shape I’m In
05. Who Do You Love
06. It Makes No Difference
07. Such a Night
08. Helpless
09. Stage Fright
10. The Weight
11. The Night They Drove Old Dixie Down
12. Dry Your Eyes
13. Coyote
14. Mystery Train
15. Manish Boy
16. Furhter on Up The Road
17. Evengeline
18. Genetic Method
19. Ophelia
20. Caravan
21. Loud Prayer
22. Forever Young
23. Baby Let Me Follow Down
24. I Shall Be Released

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capa do DVD:

quarta-feira, 16 de maio de 2012

CD - DIO - Donnington UK 1983/87


Comprei esse CD duplo logo quando lançou ano passado pela Hellion Records direto na loja deles na Galeria do Rock, tratam-se de 2 registros ao vivo do mestre do metal Ronnie James Dio, falecido em 2010 vítima de câncer. Os shows são de duas aparições de DIO no Monsters of Rock em Donnington, na Inglaterra nos anos de 1983 e 1987. DIO é considerado um dos maiores nomes do Heavy Metal mundial, dono de uma voz poderosa e um carisma sem igual, fez parte das bandas ELF, Rainbow e Black Sabbath antes de formar sua própria banda. Ronnie faleceu há 2 anos vítima de câncer no estômago aos 67 anos.

O 1º disco é o show de 1983 quando DIO fazia sua primeira turnê em carreira solo após a conturbada saída do Black Sabbath. O repertório é baseado no seu disco de estréia, Holy Diver intercalado com sucessos do Rainbow como Stargazer e Man on the Silver Mountain e do próprio Sabbath como Children of the Sea e Heaven and Hell. Do disco solo destacam-se, além da faixa título, Stand Up and Shout, que abre o show e Rainbow In the Dark.

A banda nesse show era formada por Vivian Campbell (g), Jimmy Bain (bx), Vinnie Appice (bt) e Claude Schnell (tc), line up que é considerado por muitos o melhor que acompanhou o vocalista durante sua carreira solo. No show de 87, a única mudança é na guitarra, com Craig Goldy no lugar de Campbell.

Já o 2º disco reproduz a apresentação no mesmo festival em 1987 que fez parte da turnê do álbum Dream Evil, que já era o quarto álbum solo de Ronnie. Entre o Holy Diver e o Dream Evil DIO ainda lançou o excelente The Last in Line seguido por Sacred Heart. Com isso, o set list desse segundo show é um pouco diferente do anterior incluindo algumas faixas desses discos.

Das músicas próprias, destacam-se Rock and Roll Children, The Last in Line e Dream Evil, além das que já faziam parte do show de 83. Dos tempos de Black Sabbath continuam as mesmas do show anterior acompanhadas de Neon Nights, uma das melhores músicas de DIO no Sabbath na minha opinião. Do repertório do Raimbow de Ritchie Blackmore, Man on the Silver Mountain continua e entra no repertório a clássica Long Live Rock n’ Roll, do disco de mesmo nome de 1978.

Os 2 shows são muitos bons e mostram o vocalista numa de suas melhores fases começando a sua carreira solo embalado ainda no sucesso do Black Sabbath onde gravou Heaven and Hell e Mob Rules, além do muito contestado ao vivo Live Evil. Para matar a saudade do baixinho que eternizou os “chifrinhos” como o maior símbolo do Heavy Metal. O CD vem numa embalagem digipack bem legal que abre em 3 abas, com encarte. Recomendado aos fãs de DIO, Sabbath, Rainbow e do Metal em geral!

Lista de Músicas:
Disco 1 (1983)
1.              Stand Up and Shout
2.              Straight Through the Heart
3.              Children of the Sea
4.              Rainbow in the Dark 
5.              Holy Diver
6.              Drum Solo
7.              Stargazer
8.              Guitar Solo
9.              Heaven and Hell
10.           Man on the Silver Mountain
11.           Starstruck
12.           Man on the Silver Mountain (reprise)

Disco 2 (1987)
1.              Dream Evil
2.              Neon Knights
3.              Naked in the Rain
4.              Rock and Roll Children
5.              Long Live Rock ‘n’ Roll
6.              The Last in Line
7.              Children of the Sea
8.              Holy Diver
9.              Heaven and Hell
10.          Man on the Silver Mountain
11.          All the Fools Sailed Away
12.          The Last in Line (Reprise)
13.          Rainbow in the Dark

Onde: Hellion Records – Galeria do Rock (R. 24 de Maio, 62 – Centro SP)
Quanto: R$34,90

Capa do CD:

Ronnie James Dio (Ronald James Padavona) 1942 - 2010

terça-feira, 15 de maio de 2012

CD – Iron Maiden – From Fear to Eternity (coletânea)


Na arte de vender “mais do mesmo” o Iron Maiden é o campeão. A quantidade de coletâneas e discos ao vivo onde pelo menos 80% das músicas se repetem é renovado quase a cada ano. De qualquer modo, mesmo uma coletânea que seria só mais uma entre muitas consegue ser diferente. É o caso desse CD duplo com músicas do período de 1990 a 2010 que compreende os discos No Prayer for the Dying até o último lançamento The Final Frontier, e sequência da Somewhere Back in Time.

Ao todo são 23 músicas dessa fase que não tem novidade nenhuma além do fato de já incluir o single El Dorado, do último disco. O que torna o disco interessante é a sequência em que as músicas são colocadas ignorando a ordem cronológica que seria o normal em uma compilação desse tipo. Os hits são dispostos de uma maneira que uma música combina com a outra perfeitamente mesclando-as como se fosse o set list de um show.

Nas coletâneas anteriores do Iron, as músicas eram dispostas na ordem invertida, sempre da mais recente para a mais antiga, casos do The Best of the Beast e do The Essential Iron Maiden, ambos duplos. Logo na abertura do primeiro disco temos The Wicker Man (do Brave New World) seguida por Holy Smoke (do No Prayer..) e pela nova El Dorado. Depois segue com músicas do Dance of Death (Paschendale), A Matter of Life and Death (Different World) e do contestado The X Factor (Man on the Edge) e assim vai até fechar com uma excelente versão ao vivo de Fear of the Dark, a mesma do CD do Rock in Rio e que já tinha aparecido na outra coletânea Edward the Great.

O disco 2 segue a mesma linha, intercalando músicas como Tailgunner e Be Quick or be Dead com No More Lies, For the Greater Good of God e The Clansman. Assim como no CD Somewhere Back in Time, as músicas que não foram originalmente gravadas por Bruce Dickinson aparecem cantandas por ele em versões ao vivo, portanto nada de Paul D’Ianno ou Blaze Bayley. De qualquer forma, como comprei em uma promoção no Submarino e paguei o preço de um CD simples, valeu a pena! Para quem quer conhecer a banda, é uma ótima oportunidade, principalmente se comprado com a coletânea anterior com os maiores clássicos. Recomendo!

Lista de Músicas:
Disco 1
1.
The Wicker Man
2.
Holy Smoke  
3.
El Dorado  
4.
Paschendale
5.
Different World  
6.
Man On The Edge (live)  
7.
The Reincarnation of Benjamin Breeg  
8.
Blood Brothers
9.
Rainmaker  
10.
Sign of the Cross (live)  
11.
Brave New World  
12.
Fear of the Dark (live)  

Disco 2
1.
Be Quick or Be Dead  
2.
Tailgunner
3.
No More Lies  
4.
Coming Home  
5.
The Clansman (live)  
6.
For the Greater Good of God  
7.
These Colours Don't Run  
8.
Bring Your Daughter... to the Slaughter  
9.
Afraid to Shoot Strangers  
10.
Dance of Death
11.
When the Wild Wind Blows 

Onde: Submarino
Quanto: R$14,90 (promoção do dia)

Capa do CD:

sexta-feira, 11 de maio de 2012

CD – Queen – Ao Vivo no Rock in Rio


Registro do show histórico do Queen no 1º Rock in Rio em 1985 onde a banda foi uma das atrações principais do evento tocando para mais de 200 mil pessoas e cujo trecho do show abriu oficialmente a edição deste ano do festival.

Um show importante na carreira da banda mas principalmente para os fãs brasileiros que, na época, sentiam o frisson de participar de um festival de rock com atrações de renome internacional pela primeira vez. É emocionante ouvir Freddy Mercury falando em português com a platéia em vários momentos, carismático como sempre foi.

O set list é matador como não poderia deixar de ser, o Queen estava em ótima fase com o disco The Works estourando nas paradas com os hits Radio Ga Ga e I Want to Break Free (ambos presentes no CD) sem contar outras músicas já famosas. Técnicamente a banda não deixa a desejar com Brian May, Roger Taylor e John Deacon tocando com perfeição deixando Freddy brilhar com sua voz e carisma, além dos trechos em que toca piano.

Destaques para Keep Yourself Alive, It’s a Hard Life, Hammer to Fall, We Will Rock You, Bohemian Rapsody, além, é claro, de Love of my Life (que foi usada na abertura da edição do Rock in Rio desse ano) e as duas que já citei anteriormente. A gravação não é das melhores devido aos recursos da época. CD puxado do DVD do mesmo show, lançado pela gravadora The Max em embalagem digipack, sem encarte. De qualquer modo, é um disco excelente de um show histórico para os fãs brasileiros e que sai por menos de R$10, recomendo!

Lista de Músicas:
01 – Tie Your Mother Down
02 – Seven Seas Rhye
03 – Keep Yourself Alive
04 – Liar
05 – It’s a Hard Life
06 – Now I’m Here
07 – Is This World We Created
08 – Love of My Life
09 – Brighthin Rock
10 – Hammer to Fall
11 – Bohemian Rhapsody
12 – Radio Ga-Ga
13 – I Wanto to Break Free
14 – We Will Rock You
15 – We Are The Champions
16 – God Save The Queen

Onde: Americanas Express – Rua Elisa Silveira, 57 (posto Ipiranga Av. Abraão de Morais/R. Jafet)
Quanto: R$9,90 (também disponível em DVD por R$14,90)

Capa do CD:

terça-feira, 8 de maio de 2012

DVD – Rolling Stones – Some Girls


Show gravado no Texas em 1978 com os Rolling Stones em uma das suas formações mais clássicas contando ainda com Bill Wyman no baixo e já com Ronnie Wood na guitarra além de, obviamente Mick Jagger, Keith Richards e Charlie Watts. Na época, os Stones já tinham mais de 10 anos de carreira e com o fim dos Beatles no início da década, reinavam absolutos no mundo do Rock mesmo com o sucesso de outras bandas britânicas mais recentes como Deep Purple, Led Zeppelin, Pink Floyd e Black Sabbath.

O show mostra bem como a banda estava no auge tecnicamente e extremamente bem entrosada, apesar da nítida falta de interesse e animação de Bill Wyman em algumas músicas, compensadas nos momentos em que Mick Jagger se arrisca na guitarra acompanhando Richards e Wood como em When the Wip Comes Down e Beast of Burden e também no piano em Far Away Eyes com Wood na slide guitar. Também é legal de ver Keith Richards comandando os vocais em Happy. Outra curiosidade é ver como os Stones funcionavam na época sem uma banda de apoio numerosa como hoje em dia, além dos próprios integrantes aparecem apenas Ian Stewart (pi) e Ian McLagen (tc), além de Doug Kershaw fazendo uma participação especial no violino. Nada de metais ou backing vocals como é atualmente.

O set list é recheado de clássicos e apesar de não ter o maior deles, Satisfaction, a falta é compensada por Honky Tonky Women, Miss You, Respectable e as duas últimas que fecham o show com chave de ouro; Brown Sugar e Jumping Jack Flash. Destaque também para Shattered, Tumbling Dice e o clássico de Chuck Berry, Sweet Little Sixteen.

Um show excelente que não pode faltar na coleção de qualquer Stonemaníaco e que vale a pena ser visto e revisto várias vezes, é simplesmente uma aula de Rock n’ Roll e mostra porque os Rolling Stones estão na estrada até hoje como a maior banda de Rock do mundo! Presente do meu amigo e colaborador aqui do blog, Eliseu Rodrigues. Recomendo à todos!


Lista de músicas:                            
01. Let it Rock
02. All Down the Line
03. Honky Tonky Women
04. Star Star
05. When the Whip Comes Down
06. Beast of Burden
07. Miss You
08. Imagination
09. Shattered
10. Respectable
11. Far Away Eyes
12. Love in Vain
13. Tumbling Dice
14. Happy
15. Sweet Little 16
16. Brown Sugar
17. Jumping Jack Flash

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capa do DVD:

sábado, 5 de maio de 2012

CD - Adele - 19


Primeiro disco da britânica Adele lançado em 2008 e que rendeu 2 Grammys para a cantora no ano seguinte. Apesar de ainda desconhecida do grande público, Adele já despontava como uma das grandes promessas do novo R&B, ao lado da também britânica Amy Winehouse.

O estilo é um pouco diferente do trabalho seguinte, 21, não é tão blues e as músicas são mais baladas sendo algumas até acústicas, apenas com voz e violão mais voltada para o country americano em alguns momentos. Já na faixa de abertura pode-se notar essas características numa melodia suave dedilhada no violão e a voz de Adele cantando com uma certa melancolia numa música que em certos momentos lembra uma canção de ninar.

A faixa seguinte Best for Last, até começa parecida com o baixo em destaque e voz entrando em seguida fazendo uma dobradinha até o refrão onde entram o piano e a bateria deixando a música mais swingada. Chasing Pavements vem em seguida como o 1º hit do disco, também uma balada bem cadenciada e um refrão forte e com acompanhamento de orquestra que já dá mostras dos sucessos que viriam no disco posterior. Cold Shoulder vem em seguida já um pouco mais agitada com uma bateria mais Soul e arranjos mais complexos.

O disco segue alternando esses dois estilos, hora mais lento e acústico como em Crazy for You e Melt My Heart to Stone ou mais rápida de sofisticada como Right as Rain entre outras surpresas como First Love, essa sim uma ótima canção de Ninar.

Um ótimo CD, apesar de não ter tido tanta produção como 21, mas que dá a oportunidade de ver uma Adele mais crua e verdadeira mostrando todo o talento e influências que fizeram dela anos depois o maior fenômeno da música nos últimos, sem precisar apelar para poses sexy, fantasias malucas e videoclipes cheios de efeitos especiais. Destaque para Chasing Pavements e Hometown Glory, os 2 singles. Recomendo à todos.

Lista de músicas:
01 – Daydreamer
02 – Best for Last
03 – Chasing Pavements
04 – Cold Shoulder
05 – Crazy for You
06 – Melt My Hear to Stone
07 – First Love
08 – Right as Rain
09 – Make You Feel My Love
10 – My Same
11 – Tired
12 – Hometown Glory

Onde: Saraiva Shop. Ibirapuera
Quanto: R$19,90

Capa do CD

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Especial – Let’s Rock – A Exposição


Aproveitando a folga do último feriado que fiquei em SP, resolvi dar uma conferida na Let’s Rock, na Oca do Parque do Ibirapuera. A exposição conta a história do rock através de fotos, capas de revistas e objetos históricos como instrumentos, discos, roupas entre outros.

Os 4 andares da Oca são ocupados pela exposição dividindo a mostra em categorias. Na entrada do pavilhão,  além da bilheteira tem chapelaria (é proibido entrar com bolsas, mochilas e comida), uma loja com camisetas, CDs, DVDs e livros de Rock e uma lanchonete que vende entre outras coisas; salgados, refrigerante e cerveja Heineken.

Logo na entrada no térreo, há um corredor com painéis que contam a história do rock dividido por décadas e pontuando os momentos mais importantes como lançamento de discos, mortes, fatos históricos, etc. Do lado direito, um stand da Tagima, com violões, guitarras e amplificadores à disposição para qualquer um que queira se divertir e fazer um som juntamente com um show room da marca. Além de tudo isso, um pequeno “labirinto” com capas históricas da revista Rolling Stone que é distribuida no local.

No andar superior, a parte mais legal da exposição é dividida em painéis rústicos de madeira com uma espécia de cerca de arame onde estão expostos os objetos das mais diversas bandas, épocas e estilos do Rock, nacional e internacional. Podem ser vistos nessa área pôsteres, discos raros, produtos de merchandising oficial de várias bandas, guitarras, baixos, baterias e muitos figurinos, de Elvis a Gene Simmons! Destaques desse piso; guitarra dupla de Jimmy Page, roupas do Elvis, vinho dos Rolling Stones, baixo do Gene Simmons, uma cópia do EP The Soundhouse Tapes do Iron Maiden, entre muitos outros itens interessantes. Do rock nacional destaca-se o famoso Astronauta de Prata, do VMA vencido pelos Paralamas do Sucesso entre outros objetos desde a Jovem Guarda e os Mutantes até Angra e Sepultura.

No andar superior a este, um lounge com puffs e estações com fones de ouvido para ouvir as músicas que acompanham o vídeo projetado no teto arredondado da Oca, uma boa idéia para dar uma descansada e curtir um pouco mais da atmosfera do Rock n’ Roll que impera no local.

Por último, o subsolo, andar abaixo do piso da entrada, temos o famos Porco inflável do The Wall do Pink Floyd, um espaço de 360º dedicado ao show dos Rolling Stones em Copacabana e uma grande exposição de fotos de fotógrafos famosos também em ordem cronológica que são separados por corredores feitos de côntainers, cada um com um mural relativo à cada década e que tocam hits da época, dos anos 50 ao 2000.

A exposição vai até o dia 27 de maio, a entrada custa R$20,00 (R$10,00 a meia) e todos os dias tem um programação diferente com documentários e shows. Visita obrigatória para fãs do gênero, e para quem não conhece tanto de rock, uma excelente oportunidade para se inteirar mais sobre o assunto. Se você é roqueiro de verdade, TEM que ir!

Onde: Oca – Pq. Do Ibirapuera
Quanto: R$20,00 (R$10,00 meia)


Ingresso