quinta-feira, 28 de março de 2013

Especial Livros – Sabbath Bloody Sabbath – Joel McIver


Faz tempo que não escrevo sobre livros aqui no blog, hoje vou falar sobre a biografia do Black Sabbath, os criadores do Heavy Metal, escrita pelo jornalista Joel McIver especialista em bandas e que já escreveu, entre outras, a biografia do Metallica.

Com quase 500 páginas, o livro conta toda a história da banda em 3 partes com os capítulos divididos por ano, indo desde a infância pobre de OzzY, Tony, Bill e Geezer no frio subúrbio de Aston, em Birmingham na Inglaterra no final dos anos 60 até a morte de Ronnie James Dio, vítima de câncer em 2010. Todas as fases da banda são cobertas contando detalhes sobre as gravações, histórias das turnês entre outras curiosidades.

O livro começa falando sobre Birmingham, cidade onde os 4 membros originais nasceram e fala um pouco da infância de cada um até o momento de se reunirem e resolverem formar uma banda. Daí em diante, o autor conta em detalhes os primórdios do Sabbath, as mudanças de nome e os desafios enfrentados no início de carreira até a gravação do 1º álbum que mudou os rumos do Rock no início da década de 70.

A fase OzzY pega as primeiras 100 páginas do livro, falando sobre os álbuns, turnês e shows aliados à histórias e curiosidades do que aconteceu no período entre o começo da banda e a saída de Osbourne em 79. O autor também faz questão de comentar música por música de todos os discos, não poupando críticas principalmente quando se trata dos 2 últimos álbuns; Technical Ecstasy e Never Say Die.

A partir daí, o livro praticamente se divide em 2, com o autor seguindo com história do Black Sabbath já com a entrada de Ronnie James Dio nos vocais e, em paralelo, fala também sobre a carreira solo de OzzY, com todos os músicos que o acompanharam e também falando um pouco sobre os seus discos. A rivalidade entre a banda e o antigo vocalista também é bem explorada nesse período.

As constantes mudanças de formação são o foco principal na segunda parte do livro com a polêmica saída de Dio após os problemas na mixagem de Live Evil e a gravação e consequente turnê de Born Again com Ian Gillan. O disco que deveria ter saído como solo de Iommi, mas acabou saindo como Black Sabbath, Seventh Star, que contou com Glenn Hughes no vocal para a gravação e posteriormente com Ray Gillen fazendo alguns shows. Depois disso a fase com Tony Martin também é bem explorada dando detalhes das gravações e turnês dos álbuns Eternal Idon, Headless Cross e TYR.

O retorno de Dio em 1992 para o álbum Dehumanizer e os problemas de relacionamento que causaram mais uma vez a saída do vocalista são contados em detalhes pelo autor, inclusive contando que Cozy Powell foi contra o retorno de Dio, por já ter tocado com ele no Rainbow e o recrutamento de última hora de Rob Halford para os shows de despedida de OzzY, o qual Dio se recusou a participar. Um fato que mereceu certo destaque no livro foi o show em SP no Monsters of Rock de 94 que marcou a volta de Bill Ward à banda por um curto período.

Muitas curiosidades que eu nunca soube, por mais que conheça a carreira da banda são interessantes, como por exemplo, a contratação de Vinnie Appice em 1999 para ficar de stand by de Bill Ward, caso o mesmo passasse mal devido ao ataque cardíaco que sofrera meses antes durante um ensaio. Outros vocalistas temporários que chegaram a integrar a banda também são mencionados, alguns dos quais eu também desconhecia. Outro fato bastante explorado foram as intermináveis tentativas de retorno da formação original, uma hora vetada por OzzY (ou Sharon?), outra impossibilitada pela saúde debilitada de Bill ou por problemas burocráticos de gerenciamento dos artistas.

Os anos 2000, onde a banda teve pouca atividade até 2007, com o retorno de Dio, o foco fica mais na carreira solo dos integrantes como o disco solo de Iommi, os de Geezer com sua banda de Metal Industrial G/Z/R/, além obviamente, de OzzY, com a criação do OzzFest, o boom da fama com o seriado The Osbournes da MTv, e os constantes problemas de saúde por que passaram tanto OzzY quanto Sharon.

O capítulo final, que vai de 2007 a 2011, passa pelo retorno derradeiro de Dio e a criação do Heaven and Hell, que gerou o disco de inéditas The Devil You Know e duas turnês, a descoberta do câncer do vocalista e sua triste morte em 2010 e os rumores que se seguiram sobre o futuro da banda, que até então não havia anunciado o retorno da formação original que posteriormente perderia novamente o baterista Bill Ward. O capítulo também fala um pouco sobre os 2 últimos discos solos de OzzY e a reformulação de sua banda inclusive com a troca de guitarrista, com Gus G assumindo o posto de Zakk Wylde.

Gostei bastante do livro, apesar de não concordar muito com algumas das opiniões do autor, embora talvez meu lado fã fale um pouco mais alto nesse quesito. Algo que me incomodou um pouco foram alguns erros encontrados no texto, não sei se de digitação ou de tradução, mas nada que atrapalhe a leitura. Encontrei na Saraiva logo após o lançamento no início do ano, comprei e já comecei a ler no mesmo dia! Recomendo a todos os Sabbathmaníacos ou para os que gostam de livros sobre rock!

Onde: Saraiva Shop. Morumbi
Quanto: R$64,90
Editora Madras

Capa do Livro


terça-feira, 26 de março de 2013

CD – Joe Bonamassa – Blues Deluxe


Segundo disco do bluesman Joe Bonamassa continuando com o seu blues elétrico cheio de solos bebendo na fonte dos grandes mestres como Muddy Waters, B.B. King, Buddy Guy, entre outros. Bonamassa tem sido considerado um dos grandes nomes do Blues contemporâneo e esse disco mostra muito bem o porquê, mesclando músicas próprias com covers de artistas consagrados do gênero como John Lee Hooker. Seu nome também ganhou destaque por integrar durante algum tempo a banda Black Country Comunion do veterano vocalista Glenn Hughes, ex Deep Purple e Black Sabbath.

O disco abre com You Upset Me Baby, num blues bem moderno ao melhor estilo elétrico de Chicago seguida pela cover de John Lee Hoker, Burning Hell com o andamento típico que Hooker dava para suas músicas, normalmente tocando guitarra e fazendo a batida com os pés! Blues Deluxe, faixa que dá nome ao disco, traz um solo bem ao estilo de B.B.King e Man Of Many Words ataca mais para o Rithym and Blues.

Na sequência temos Woke Up Dreaming que começa com um impressionante dedilhado no violão num Blues acústico acompanhado apenas pela voz de Bonamassa seguida de I Don’t Live Anywhere, uma linda balada que é quase um Soft Jazz com a bateria característica do estilo e um leve som de órgão ao fundo. Wild About You Baby já volta ao Blues elétrico e rasgado mais tradicional.

Long Distance Blues é um classico do gênero assinado por Buddy Guy (?) tocado magistralmente pelo guitarrista que também faz um ótimo trabalho vocal assim como em Pack It Up que segue a mesma linha. O CD fecha com mais 3 ótimas faixas; a excelente instrumental Left Overs, o som pesado de Walking Blues e o violão carregado de Slide de  Mumbling World!

Tinha lido boas críticas a respeito do trabalho de Joe Bonamassa há algum tempo, e como bom amante do Blues que sou, resolvi ir atrás para conferir. Encontrei vários discos dele na Saraiva, e acabei escolhendo esse para começar, pois pelo pouco que pude escutar na loja do Shop. Morumbi foi o que me chamou mais a atenção. É um dos melhores discos de Blues que ouvi nos últimos tempos, recomendo a todos!

Lista de músicas:
01. You Upset Me Baby
02. Burning Hell
03. Blues Deluxe
04. Man Of Many Words
05. Woke Up Dreaming
06. I Don’t Live Any Where
07. Wild About You Baby
08. Long Distance Blues
09. Pack It Up
10. Left Overs
11. Wlaking Blues
12. Mumbling Word

Onde: Saraiva Shop. Morumbi
Quanto: R$24,90 

Capa do CD

sexta-feira, 22 de março de 2013

CD – Iron Maiden – The Number of the Beast


Lançado em 1982, The Number of the Beast marca a estréia de Bruce Dickinson no Iron Maiden substituindo Paul D’Ianno nos vocais, e também é o último álbum com o baterista Clive Burr, que faleceu recentemente depois de anos brigando contra a esclerose múltipla. The Number é considerado por muitos uma obra prima do Heavy Metal e um dos melhores discos do Iron com sucessos como Children of the Damned, Run to the Rills e Hallowed Be Thy Name.

O disco abre com Invaders, uma faixa bem rápida apresentando a voz de Bruce num estilo completamente diferente do seu antecessor, bem mais agudo e melódico, seguida por Children of the Damned, um épico que começa como uma balada com solo de guitarra e viradas de bateria acompanhando o vocal suave até entrar na parte do refrão, ficando mais agressivo junto com a guitarra. The Prisioner começa com um trecho de um antigo seriado de TV antes de entrarem bateria e guitarra num riff stacatto pesado e mais uma excelente linha vocal de Dickinson.

22 Acacia Avenue é um Hard bem tradicional e rápido com o riff galopante tocado por Murray e Smith antecedendo a faixa título, que viria a se tornar o maior hit da banda. The Number of the Beast começa com o discurso de Vincent Price falando do número 666 antes de entrar o riff que se transformou num verdadeiro hino do metal tocado enquanto Bruce canta a introdução até o grito gutural que faz a entrada com toda a banda que segue até o refrão. Não é a toa que essa música segue como um dos principais (senão O principal) momentos dos shows do Iron até hoje, mais de 30 anos depois do seu lançamento!

Na sequência, outro clássico que também figura até hoje nos shows com Run to the Hills e sua introdução na bateria acompanhada do solo de guitarra com Bruce seguindo a mesma melodia no vocal até explodir num Heavy Metal rápido e um refrão quase Pop de tão fácil de assimilar que é. Gangland é outra faixa bem rápida puxada pela bateria de Clive Burr enquanto Total Eclipse já desacelera um pouco, mas sem perder o peso.

Fecha o disco mais uma música que virou um dos grandes clássicos da banda que por muito tempo encerrou os shows do Maiden com Hallowed Be Thy Name, com seu começo melódico e dedilhado até entrar num riff solado até a sequência de breaks no andamento da música para deixar apenas o vocal, o que se repete até chegar ao final apoteótico em que Bruce canta o nome da música a plenos pulmões! Mais um item básico na discografia de qualquer amante do Rock, seja ele clássico, hard ou metal! Obrigatório em qualquer coleção!


Lista de Músicas:
1.       Invaders
2.       Children Of The Damned
3.       The Prisioner
4.       22 Acacia Avenue
5.       The Number of the Beast
6.       Run to the Hills
7.       Gangland
8.       Total Eclipse
9.       Hallowed Be Thy Name

Onde: Americanas.com
Quanto: R$14,90

Capa do CD


CD - The Beatles – Please Please Me


Completando 50 anos de lançamento, o primeiro disco dos Beatles, Please Please Me de 1963 começou a alavancar a banda ao sucesso estrondoso que faria durante toda a década se tornando uma das maiores bandas de Rock de todos os tempos. O disco conta com os primeiros sucessos do início da carreira dos Fab Four como Love Me Do, P.S. I Love You e Twist and Shout, além da faixa que dá nome ao CD.

O disco começa com a simpática I Saw Her Standing There, uma canção simples falando amor e garotas, como a maioria das que eles compunham na época assim como Misery, uma baladinha padrão do início dos anos 60 no mesmo estilo de Anna, com um dedilhado na guitarra que lembra um pouco a Surf Music americana. Chains é a primeira música em que podemos ouvir a gaita de John na introdução e Boys é a primeira com o vocal de Ringo.

Ask Me Why é outra balada romântica com destaque para a melodia vocal e os backings de Paul, John e George. Em seguida, temos na sequência os 2 primeiros grandes sucessos dos Beatles com Please Please Me e Love Me Do além de P.S. I Love You, que não estourou tanto quanto as anteriores mas também figura em diversas coletâneas. Baby It’s You,  Do You Want to Know a Secret e A Taste of Honey voltam para as baladas. Para fechar o disco, There’s a Place com uma batida de Rock bem básica e mais uma que viraria um dos hits da banda, mesmo sendo cover com Twist and Shout.

Um disco de Rock básico, sem muita firula, mas que tem seus momentos. Comprei há uns 3 anos atrás, numa mega-promoção que o Submarino fez na época do show do Paul aqui em SP, pagando esse e outros itens da discografia da banda por apenas R$9,90, já da coleção remasterizada e com mini-documentários em vídeo como extra. Só pela importância histórica, já merece recomendação!

Lista de músicas:
Lado A
01 – I Saw Her Standing There
02 – Misery
03 – Anna (go to him)
04 – Chains
05 – Boys
06 – Ask Me Why
07 – Please Please Me
08 – Love Me Do
09 – P.S. I Love You
10 – Baby It’s You
11 – Do You Want To Know a Secret
12 – A Taste Of Honey
13 – There’s a Place
14 – Twist and Shout
*Bonus track
15 – Mini Documentário (Quicktime)

Onde: Submarino
Quanto: R$9,90

Capa do CD

terça-feira, 19 de março de 2013

CD – Made In Brazil – Acervo Especial (coletânea)


Uma das primeiras bandas de Rock Nacional surgida em SP no final dos anos 60, o Made In Brazil dos irmãos Osvaldo e Celso Vecchione é um dos grupos mais influentes do rock brasileiro, sobrevivendo ao passar dos anos com várias formações, a banda é responsável por alguns clássicos, sendo (provavelmente) o maior deles A Minha Vida é Rock n’ Roll, que posteriormente foi regravada pela banda das Velhas Virgens.

Nessa coletânea da série Acervo Especial lançada originalmente em 1994, aparecem 14 sucessos do Made in Brazil englobando músicas dos 4 primeiros discos da banda lançados entre os anos 70 e começo dos 80. Influenciados pelos grandes do Rock como Rolling Stones e The Animals e do Blues como Muddy Waters e Howlin’ Wolf, eles começaram com uma banda cover cantando os sucessos da época até começarem a escrever suas próprias letras em português em composições próprias.

O disco começa com a faixa título do segundo LP da banda, Jack, O Estripador, com um riff bem Hard Rock acompanhado de metais e com a letra contando a história do lendário assassino de Whitechapel. Anjo da Guarda é bem parecida com Burning Love, do Elvis na introdução para depois entrar num rock básico e direto enquanto Amanhã é Um Novo Dia é um Blues bem chorado com gaita e piano com um começo lento que depois muda para uma balada rock romântica para, só no final aumentar o ritmo terminando em fade.

O Rock de São Paulo vem com um estilo mais voltado para o Country, mostrando toda a versatilidade da banda, Os Bons Tempos Voltaram volta ao Blues numa batida lenta acompanhada de gaita e uma guitarra com slide dando um toque interessante à música. Seguimos com Tudo Bem – Tudo Bom, uma música com mais cara de anos 70, um pouco mais pesada que as anteriores tanto no riff quanto no vocal e a faixa seguinte vem com um hino sobre a própria banda com Uma Banda Made in Brazil e seu refrão clássico “Essa é uma banda Made in Brazil, só pra tocar Rock n’ Roll!”.

A segunda metade da coletânea começa com o maior clássico da banda, Minha Vida Rock é Rock n’ Roll, hit que posteriormente ganhou uma versão do Velhas Virgens com a participação do próprio Osvaldo acompanhada de uma versão inusitada do clássico de Ary Barroso, Aquarela do Brasil. Na sequência, Vou Te Virar de Ponta Cabeça vem com um riff bem hard e carregado de distorção seguida de Comendo a Poeira da Estrada, outro Blues bem tradicional e Gasolina, um rock clássico e rápido!

Fechando o CD, uma versão inusitada de um hit do Yardbirds A Certain Girl, que na versão em português do Made ganhou o nome de Mickey Mouse, a Gata e Eu e por último, um hino à cidade de São Paulo com Paulicéia Desvairada, um rock ao estilo clássico dos anos 60 com um andamento rápido levado pela bateria, sax e piano encerrando a compilação com chave de ouro! Um disco que é um documento histórico sobre as origens do rock nacional, não sei se ainda é possível encontrar essa ou alguma outra coletânea do Made in Brazil, mas vale a pena! É Rock na cabeça!

Lista de músicas:
01. Jack, O Estripador
02. Anjo da Guarda
03. Amanhã é Um Novo Dia
04. O Rock de São Paulo
05. Os Bons Tempos Voltaram
06. Tudo Bem – Tudo Bom
07. Uma Banda Made in Brazil
08. Minha Vida é Rock n’ Roll
09. Aquarela do Brasil
10. Vou Te Virar de Ponta Cabeça
11. Comendo a Poeira da Estrada
12. Gasolina
13. Mickey Mouse, a Gata e Eu
14. Paulicéia Desvairada

Onde: TOP Discos – Gonzaga, Santos
Quanto: R$7,90

Capa do CD

sexta-feira, 15 de março de 2013

CD – Cream – The Best of (coletânea)


Mais um disco dos primórdios da carreira de Eric Clapton, dessa vez da fase posterior ao Yardbirds e ao John Mayall Bluesbrakers, quando Clapton formou, junto com Ginger Baker e Jack Bruce o Cream, que entre hits e clássicos do Blues e do Classic Rock se destacou com as faixas Sunshine Of Your Love e I Fell Free. A compilação apresenta 20 canções da banda com composições próprias e covers de Robert Johnson e Booker T. Jones.

O CD começa com Wrapping Paper, canção que remete ainda aos anos 50 num estilo meio jazz bem suave e agradável, diferente de I Feel Free que já demonstra um toque mais psicodélico lembrando em alguns momentos um tema do musical HAIR. N.S.U. vem a seguir seguindo a mesma linha da anterior enquanto Sweet Mine volta ao Rock mais tradicional da época  e I’m So Glad fica entre o Rock e o Country.

Spoonful já vem com um Blues bem tradicional com gaita e tudo seguida de Strange Brew, novamente um Rock suave com solos bem bluesísticos de Clapton e recheada de contratempos. A faixa seguinte é a consagrada Sunshine Of Your Love, que Clapton mantém até hoje em seu repertório. Tales of Brave Ulisses é uma balada psicodélica e SWLABR é um pouco mais pesada com destaque para a bateria.

Na segunda metade do disco temos We’re Going Wrong, uma ótima balada seguida de White Room com uma introdução imponente antes de entrar num Rock recheado de viradas de bateria. Seguem a mesma linha Sitting On Top Of The World, Politician e Those Were The Days até chegar num dos grandes clássicos do blues com Born Under a Bad Sign, num excelente versão da música de Albert King. Na sequência Desert Cities Of The Heart faz uma pausa no Blues que volta em seguida com o mega-clássico Crossroads, uma das canções mais regravadas do Gênero.

Fechando o CD temos balada country Anyone For Tennis e Badge, uma bela canção com uma levada mais swingada no começo entrando no blues do meio para o fim. Uma coletânea ideal para retratar o som da época e também para mostrar o som de Eric Clapton nos primórdios da carreira antes mesmo dos tempos do Yardbirds. Recomendo para os Claptonmaníacos e fãs do Blues em geral.

Lista de Músicas:

01 – Wrapping Paper
02 – I Feel Free
03 – N.S.U.
04 – Sweet Wine
05 – I’m So Glad
06 – Spoonful
07 – Strange Brew
08 – Sunshine Of Your Love
09 – Tales Of Brave Ulisses
10 – SWLABR
11 – We’re Going Wrong
12 – White Room
13 – Sitting On Top Of The World
14 – Politician
15 – Those Were The Days
16 – Born Under a Bad Sign
17 – Deserted Cities Of The Heart
18 – Crossroads
19 – Anyone For Tennis
20 – Badge

Onde: Saraiva Shop. Móoca Plaza
Quanto: R$21,90

Capa do CD

terça-feira, 12 de março de 2013

DVD – Iron Maiden – Rock In Rio / The Number Of The Beast


DVD gravado no Rock in Rio de 2001 com a segunda apresentação da Donzela de Ferro no festival brasileiro durante a turnê do álbum Brave New World que marcou a volta do vocalista Bruce Dickinson à banda depois da polêmica era Blaze Bayley. Como sempre o Iron foi responsável por um dos maiores públicos daquela edição do festival levando mais de 180 mil fãs para a Cidade do Rock.

O setlist intercala os grandas clássicos da banda com as músicas do então recém lançado Brave New World além de algumas faixas dos trabalhos de Bayley, como Sign Of The Cross e The Clansman. Essa também foi a primeira turnê com a formação de 3 guitarras, já que Adrian Smith retornou junto com Dickinson se juntando a Dave Murray e Janick Gers que continuraram junto com Nicko McBrain além, é claro, do “chefão” Steve Harris.

Disco 1

Após a introdução operística, o show começa com 3 músicas novas na época com a ótima The Wicker Man seguida de Ghost Of Navigator e Brave New World. Após essa trinca de peso Bruce anuncia: “Coisa nova, coisa antiga...coisa do período jurássico!” antes de entrar com a clássica Wratchild dos primórdios da banda com Paul D’Ianno seguida do hit 2 Minutes to Midnight.

Fecham o primeiro disco mais duas faixas do então recém lançado Brave New World com Blood Brothers e The Mercenary intercaladas com Sign Of Cross, da “era Bayley” com mais de 10 minutos de duração e encerrando com o hit The Trooper que fica melhor ainda tocada com 3 guitarras e é cantada em coro pelo público.

Continuamos com a última música do Brave executada no show com Dream of Mirrors seguida de mais uma de Blaze Bayley com The Clansman, cada uma com mais de 9 minutos cada. O que vem em seguida é uma sequência de hits de cair o queixo começando com The Evil That Men Do seguida de Fear Of The Dark, uma das minhas preferidas do Iron, principalmente ao vivo!

O show continua com a música que dá nome à banda seguida do maior hit do Maiden com The Number Of The Beast! Fechando o espetáculo mais 3 bombas com Hallowed Be Thy Name seguida de Sanctuary e finalizando com chave de ouro com Run To The Hills, realmente um setlist impressionante com 6 faixas do disco mais recente da época intercaladas dos maiores clássicos da banda. Não é à toa que esse ano eles vem de novo!

Disco 2

O segundo DVD vem com os extras, como entrevistas, diário fotográfico, um especial “Um dia na vida do Maiden” entre outros. Comprei uma edição especial que vinha com o documentário Classic Albuns - The Number of The Beast. O documentário mostra o processo de gravação do 1º álbum de Bruce Dickinson com a banda através de entrevistas com os integrantes, produtores, o empresário Rob Smallwood entre outros. O DVD ainda apresenta alguns extras como clipes e apresentações ao vivo.

Um bom Pack mostrando o melhor do Iron tanto na fase clássica no documentário do The Number quanto no show, mostrando mais uma das históricas apresentações da banda no Brasil, um dos locais preferidos do Maiden para tocar, e onde novamente deverão fazer história esse ano ao tocar no Rock In Rio pela terceira vez! Recomendo a todos!

Lista de Músicas:
1.       Intro
2.       The Wicker Man
3.       Ghost of Navigator
4.       Brave New World
5.       Wratchild
6.       2 Minutes to Midnight
7.       Blood Brothers
8.       Sign Of The Cross
9.       The Mercenary
10.   The Trooper
11.   Dream Of Mirrors
12.   The Clansman
13.   The Evil That Men Do
14.   Fear Of The Dark
15.   Iron Maiden
16.   The Number Of The Beast
17.   Hallowed Be Thy Name
18.   Sanctuary
19.   Run To The Hills

Onde: Saraiva Shop. Morumbi
Quanto: R$44,90

Capa do DVD

sexta-feira, 8 de março de 2013

CD – Pride & Glory – Pride & Glory


Primeiro trabalho solo de Zakk Wylde gravado durante uma das “aposentadorias” de Ozzy e bem antes dele iniciar o excelente trabalho do Black Label Society. Pride & Glory, de 1994 mescla várias influências musicais de Zakk indo do Country ao Metal passando pelo Rock e o Blues.

O disco começa com (acredite se quiser) banjo, num introdução country para a entrada pesada de Losin’ Your Mind com o banjo tocando o riff junto com a guitarra até a entrada do vocal de Wylde, já no estilo que o consagraria anos depois com o BLS. Na sequência Horse Called War começa caótica na guitarra e na bateria até entrar num riff poderoso cheio de bends e Shine On já um pouco mais lenta no início e com umas pitadas de Blues, inclusive com gaita num estilo parecido com a faixa que vem a seguir, Lovin’ Woman.

Harvester of Pain começa bem no estilo OzzY com um riff bem tradicional de Zakk abusando da alavanca num Hard Rock rápido que antecede uma das melhores músicas do disco, The Chosen One, também com um riff meio parecido com o de OzzY no início, a música se transforma numa balada em homenagem ao pai do guitarrista em mais de 6 minutos alternando momentos melódicos e pesados acompanhados por um vocal melancólico! Sweet Jesus é uma balada tradicional e melosa com Zakk cantando e tocando piano com muito feeling.

O disco segue com Troubled Wine voltando um pouco para o Country numa introdução que parece tirada de um filme de Western antes do riff duro e pesado, Machine Gun Man já á mais suave, também voltada para o Country assim como Cry Me a River enquanto To’en The Line volta ao som mais pesado dos tempos de OzzY novamente antes de mais uma balada com Found a Friend.

Fecham o CD Fadin’ Away, mais uma bela canção com Zakk ao piano e o final derradeiro com Hate Your Guts, essa sim 100% Country com Wylde abusando do banjo e um vocal texano que seria impensável de ouvir num disco de um guitarrista de Heavy Metal! Um disco excelente de um dos maiores nomes do Rock das últimas décadas, tanto com OzzY quanto na carreira solo. Tenho esse CD há muito tempo, mas ainda é possível encontrar em alguns sites e provavelmente na Galeria do Rock, inclusive uma versão nova com CD bônus! Se achar compre! Garanto que não vai se arrepender!

Lista de músicas:

01. Losin’ Your Mind
02. Horse Called War
03. Shine On
04. Lovin Woman
05. Harvester of Pain
06. The Chosen One
07. Sweet Jesus
08. Troubled Wine
09. Machine Gun Man
10. Cry Me a River
11. To’en The Line
12. Found a Friend
13. Fadin’ Away
14. Hate Your Guts

Onde: N/A
Quanto: N/A 

Capa do CD

quarta-feira, 6 de março de 2013

Especial Camisetas 8


Hoje falaremos de uma das principais marcas de Rockwear e talvez uma das mais antigas que se tem notícia, a Stamp. No mercado desde os anos 80, com loja própria na Galeria do Rock e com seus produtos à venda em várias lojas e sites por aí, a marca conta com um vasto portfólio de modelos das mais variadas bandas e artistas como Iron Maiden, Black Sabbath, Queen, U2, Pink Floyd e Bob Marley.

A maioria das que eu tenho comprei na própria loja da Galeria, mas também tenho uma comprada no submarino. A vantagem de comprar na Galeria é que sempre tem uns modelos com pequenos defeitos que custam R$12,00 e na maioria das vezes o defeito é tão pequeno que nem se nota.

Entre elas, tenho uma do Black Sabbath com uma foto antiga da banda da época do Sabbath Bloody Sabbath, uma do OzzY com o logo mais atual usado no disco Black Rain, uma do Guns n’ Roses com aquela imagem famosa da caveira com a cartola. Tenho também uma do AC/DC, essa bem diferente, branca com a estampa do disco Flick of the Switch e uma muito legal do Pink Floyd com a capa do ao vivo PULSE e detalhes na lateral da manga longa.

Essa é uma das principais marcas de camisetas de rock que sempre tem produtos de qualidade e constantemente renova seu portfólio com novos modelos que podem ser vistos e comprados no site www.stamp.com.br. Recomendo tanto as camisetas como uma visita na loja deles na Galeria do Rock!

Onde: Galeria do Rock e site STAMP
Quanto: A partir de R$12,00 (com pequenos defeitos) até R$49,90

Fotos

Camiseta AC/DC
 Camiseta OzzY 
Camiseta Pink Floyd
Camiseta Black Sabbath
Camiseta Guns N' Roses

sexta-feira, 1 de março de 2013

DVD – Black Sabbath – Children of The Sea - Live in Brazil 94


Vindo diretamente do Canadá, esse DVD traz o registro da segunda passagem do Black Sabbath pelo Brasil, no Philips Monsters of Rock de 1994. Contando com ¾ da formação original com Geezer Butler, Bill Ward e Tony Iommi, com os vocais a cargo de Tony Martin e os teclados provavelmente de Geoff Nichols, o DVD traz 45 minutos de show. Apesar de estar lá no dia, não lembro se esse é o set completo, me recordo apenas de ter achado o show curto além de ficar indignado de colocarem o Sabbath para tocar antes do Suicidal Tendencies e do Slayer, e não antes do KISS como atração principal!

A qualidade de som e imagem não é das melhores, com o áudio parecendo ate ser MONO, o encarte tem alguns erros como a faixa Babbath Bloody Sabbath além de constar a música The Hand That Rock que além do nome incompleto não faz parte do show. No início também tem um problema de sincronismo entre o som e a imagem, que só é corrigido a partir da faixa 4. Aparentemente a filmagem foi feita pela produção do festival, já que nos créditos finais todos os nomes são brasileiros, e nos títulos das músicas aparece o logo do Monsters of Rock.

Falando do show em si, ele começa com 2 sons da era Dio, Time Machine e Children of the Sea, para depois emendar 3 mega-clássicos da era OzzY, Black Sabbath (com o tradicional solo introdutório de Tony Iommi), War Pigs e Paranoid. Na sequência a única música do próprio Tony Martin com Headless Cross. Fecham os setlist Iron Man e Sabbath Bloody Sabbath. A banda estava bem, com Tony e Geezer detonando como sempre, e Bill Ward com batidas fortes e precisas, mas um pouco mais lento do que em turnês anteriores enquanto Tony Martin faz o possível para agradar os fãs que pediam OzzY e principalmente Dio, que tinha vindo com a banda 2 anos antes durante a turnê do álbum Dehumanizer.

Esse show é difícil de encontrar aqui no Brasil, a única versão dele que eu conheço está disponível no site skullbootlegs, juntamente com o show do KISS provavelmente da transmissão da MTv. Para quem foi no show como eu, é um vídeo histórico, pois esse foi um dia inesquecível na minha vida, para quem não foi vale pelo registro da apresentação da banda em terras brasileiras. Presentaço do meu amigo Eliseu Rodrigues, comprado no meio da neve canadense!

Lista de Músicas:

01 – Time Machine
02 – Children of the Sea
03 – Tony Iommi guitar solo / Black Sabbath
04 – War Pigs
05 – Paranoid / Heaven and Hell
06 – Headless Cross
07 – Iron Man
08 – Sabbath Bloody Sabbath

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capa do DVD