segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Especial – Rock in Rio 2013

Acabou mais um Rock in Rio e a edição de 2013 foi recheada de astros dos mais variados estilos nacionais e internacionais, como nas versões anteriores. Do Pop ao Death Metal, passando pelo Axé e o Eletrônico, o festival reuniu grandes lendas do Rock como Bruce Springsteen, Bon Jovi, Iron Maiden e Metallica e novos nomes da cena musical como John Mayer, Florence & The Marchine, entre outros. O que escrevo abaixo é a minha impressão dos shows que consegui assistir pela competente transmissão do canal pago Multishow, que fez uma cobertura completa do Rock in Rio mostrando todos os shows, entrevistas e tudo o mais.

No primeiro dia, nada muito relevante para os amantes do Rock já que as atrações principais eram Ivete Sangalo, David Guetta e Beyonce. Destaque apenas para a cantora baiana que cantou Love Of My Life do Queen, imortalizada por Freddy Mercury na 1ª edição do festival em 1985. Já o dia seguinte teve shows bem mais interessantes. O Capital Inicial fez um show prá lá de competente com Dinho Ouro Preto comandando a plateia com muito carisma e energia (impressionante como ele parece não envelhecer)! Entre os muitos sucessos da banda apresentados como Veraneio Vascaína e Fátima, uma homenagem ao Charlie Brown Jr. que dias antes tinha perdido o segundo integrante em menos de 6 meses após o suicídio do baixista Champignon, e uma ótima versão de Mulher de Fases do Raimundos. 

Na sequência, o Offspring veio com uma coleção de clássicos que fez muita gente voltar aos anos 90 com hits como Come Out And Play, Why Don’t You Get A Job e Pretty Fly. A banda americana não deu descanso para a plateia que pulou o show inteiro. Depois assisti um pouco do show da banda alternativa Florence And The Machine, que não conhecia. Achei a vocalista uma excelente cantora, embora o show tenha sido um pouco repetitivo na minha opinião, mas pelas reações que vi da plateia, dever ter emocionado muita gente. Dos shows do dia 15 (domingo) não assisti nada, já que não tinha nenhum artista que despertasse qualquer interesse.

O segundo fim de semana de shows começou na quinta-feira, dia 19, e talvez tenha sido o melhor dia do festival graças aos shows excelentes que o Alice In Chains e o Metallica apresentaram. Jerry Cantrel e companhia fizeram um show emocionante com hits do calibre de Rooster, Would, Dowm In The Hole, além de Man In The Box, é claro. Me impressionou o vocalista atual da banda, Willian DuVall. Em alguns momentos jurei que era Laney Stayley quem estava cantando! O Metallica fechou a noite com um show sem novidades em relação ao que apresentou aqui em 2010 na sua turnê solo e no último Rock in Rio de 2011. Como não teve nenhum lançamento nesse período (exceto pelo disco Lulu, gravado em parceria com Lou reed), o setlist foi bem parecido com o que aparece no DVD Orgulho Paixão e Glória. De qualquer forma, não faltaram sucessos como Wherever I May Roam, One, Enter Sandman e Seek & Destroy, levando a galera ao delírio!

Na sexta, a grande atração da noite (para mim) foi o show de Ben Harper acompanhado do gaitista americano Charlie Musselwhite. Quem me acompanha aqui no blog sabe como sou fã desse ícone do Blues que foi uma das minhas grandes inspirações para adotar a gaita como instrumento musical. Com um show diferente do que se esperaria num festival de música pesada, Harper e Musselwhite tocaram um setlist baseado no disco Get Up que ambos lançaram no começo do ano, mesclado com outros sucessos da carreira de cada um. Um showzaço, mas que acho que infelizmente, poucos deram o devido o valor.

Fechando esse dia, tivemos duas bandas mais voltadas para o estilo Pop/Rock, Matchbox 20 e Nickelback, que preparam as fãs para o show mais aguardado da noite, Bon Jovi. Chamado (ridiculamente) de Fábio Jr. do rock, por um grande portal de internet nacional, Bon Jovi fez um show burocrático. Sem o guitarrista Richie Sambora que deixou a banda meses atrás por problemas pessoais e sem o baterista Tico Torres que chegou ao Rio com problemas de saúde, tendo inclusive que ser operado, a banda fez o que pode considerando os desfalques, mostrou competência na parte instrumental, mas a voz de Jon parece não ser mais a mesma. Mesmo assim agradou muita gente.

No sábado não consegui assistir quase nada, tirando alguns minutos do show de Bruce Springsteen já no começo da madrugada. Queria muito ter visto o John Mayer, que disseram ter sido excelente, mas não deu. Ficou então para domingo o dia mais pesado do festival. No começo da tarde, os alemães do Destruction botaram um peso extremo no palco Sunset com um Metal pesadíssimo que não sei classificar. De qualquer forma, a galera se emplogou e várias “rodinhas” se abriram próximo ao palco! Mais no começo da noite, Sepultura e Zé Ramalho (ou Zépultura como disse Andreas Kisser em um determinado momento) fizeram um show diferente, que me lembrou o disco do Metallica com o Lou Reed que citei acima.

Na sequência veio o peso e a agressividade tradicionais do Slayer, que apesar dos problemas técnicos, empolgou os metaleiros mais fervorosos! Só achei um erro a escalação do Avenged Sevenfold para tocar depois deles. Fora a absurda diferença histórica e relevância das duas bandas no cenário do Metal, colocar uma banda que mais parece um Pop Metal para tocar entre Slayer e Iron Maiden foi uma tática um tanto quanto suicida na minha opinião. Mas aparentemente o público não se importou tanto com isso e o show do Avenged ocorreu sem maiores incidentes, pelo que pude notar.

Veio então o momento mais esperado do festival...Iron Maiden! Trazendo a tão aguardada turnê retrô Maiden England, baseada no disco Seventh Son Of A Seventh Son, o Maiden trouxe toda a sua parafernália e todos os Eddies que todos gostam de ver! O show teve um problema técnico logo no começo com o microfone de Bruce que demorou para ser ligado e os primeiros versos de Moonchild não puderam ser ouvidos. Problema superado, o Iron fez o show com a maestria de sempre, com todos os sucessos de sempre como Trooper, The Number, The Prisioner, entre outros, algumas faixas não se costumava ouvir como a própria Seventh Son e a já citada Moonchild. “Intrusas” no setlist apenas Afraid To Shoot Strangers e Fear Of The Dark, mas que deram um toque mais atual ao repertório! Um showzaço, como era de se esperar que fechou o festival com chave de ouro!


No geral, acho que foi um festival a altura das outras edições, principalmente as primeiras, Apesar do que muitos dizem, desde o começo o Rock in Rio foi um festival eclético misturando o Rock com Pop, MPB e outros ritmos. Se for para eleger um dia como o melhor, para mim seria o dia 19, pois os shows de Alice In Chains e Metallica foram os que mais me empolgaram, embora nos outros dias tenham tido atrações a altura! Destaco também a excelente cobertura feita pelo Multishow, que diferentemente da Globo, está acostumado a cobrir esse tipo de evento e com um time musicalmente experiente, seja como músico ou como jornalista/apresentado, casos de Beto Lee, Jimmy London do Matanza e as ex-MTv Didi Wagner e Titi Muller. Infelizmente não pude assistir in loco, como gostaria, me restou acompanhar pela TV para poder escrever esse post! Quem sabe numa próxima edição! Long Live Rock n’ roll! Long Live Rock in Rio!

Fotos

Offspring
 Alice in Chains
 Metallica
 Ben Harper & Charlie Musselwhite
 Iron Maiden

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

CD – Blues Etílicos – Dente de Ouro

Já falei aqui no blog anteriormente do disco solo do gaitista Flávio Guimarães, Little Blues, e hoje falo de um dos melhores discos da sua banda, o Blues Etílicos, chamado Dente de Ouro. Esse é o quinto trabalho da banda carioca que foi um dos grandes nomes do Blues nacional na década de 90. Dente de Ouro segue um pouco a linha do disco anterior, o igualmente bom Salamandra, só que desta vez mesclando um pouco mais com os ritmos brasileiros.

Abrimos o disco com It’s My Soul, um blues bem moderno cantado em inglês bem swingado seguido por O Sol Também Me Levanta, cheio de slide guitar e com uma letra falando da ressaca e suas consequências. Cachorrada é um instrumental competente com um toque de R&B graças ao acompanhamento de metais antecendo a faixa que da nome ao disco. Dente de Ouro, é uma letra cantada em rodas de capoeira que ganhou uma versão inusitada na junção do Berimbau com o violão e a gaita, uma das melhores (senão a melhor) músicas do disco!

Dromedário é outra instrumental com uma levada meio funk na guitarra abusando do Wah-Wah e um solo maravilhoso de gaita de Guimarães seguida de Misty Mountain, uma viagem psicodélica numa linda balada cantada em inglês.  Texas Frogs é mais uma faixa instrumental, mais rápida e num estilo um pouco mais rock enquanto It Ain’t Easy já volta para o blues mais tradicional, novamente em inglês.

O disco segue excelente com Willian’s Influence, mais uma faixa instrumental, dessa vez com pitadas de Jazz antecedendo a uma versão de Canceriano Sem Lar, de Raul Seixas mais uma vez abusando do slide. Albert’s Mix é um take de apenas de 53 segundos servindo de introdução para Águas Barrentas referência ao apelido de McKingley Morganfield, o glorioso Muddy Waters. Mambo Chutney, como o próprio nome diz, é uma referência à música latina, também instrumental.

Fechando o disco, mais 4 faixas excelentes com Liberdade, mais uma com letra cantada em português, Elefante, mais uma curto take instrumental, Cerveja, blues bem swingado falando da bebida preferida dos preferidos e por último, Little Martha a última instrumental com um blues acústico e mais um show à parte do gaitista Flávio Guimarães.

Um dos grandes discos do Blues nacional, na melhor fase do Blues Etílicos, que depois de um tempo deu uma sumida do cenário musical, gravando apenas mais 2 discos. Ao todo são 17 faixas com diversas influências mas com uma qualidade musical que impressiona. De qualquer forma, se você aprecia o gênero, e não tem preconceito de ouvi-lo mesclado com outros estilos, vale a pena dar uma garimpada para encontrar esse disco. Recomendo!

Lista de músicas:
01. It’s My Soul
02. O Sol Também Me Levanta
03. Cachorrada
04. Dente de Ouro
05. Dromedário
06. Misty Mountain
07. Texas Frogs
08. It Ain’t Easy
09. Willian’s Influence
10. Canceriano Sem Lar
11. Albert’s Mix
12. Aguas Barrentas
13. Mambo Chutney
14. Liberdade
15. Elefante
16. Cerveja
17. Little Martha

Onde: N/A

Quanto: N/A

Capa do CD

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

CD – Metallica – Metallica (Black Album)

Sucessor do aclamado And Justice For All, o disco que ficou mundialmente conhecido como Black Album devido à capa quase toda preta com o nome da banda e o desenho de uma cobra quase imperceptíveis. Lançado originalmente como LP duplo, o Black Album se tornou o maior sucesso comercial do Metallica e fez a banda estourar nas rádios de todo mundo assim como na MTv com clipes clássicos como Enter Sandman e a saga de The Unforgiven, com uma versão de 9 minutos.

De cara, o disco começa com Enter Sandman, um dos maiores sucessos da banda até hoje com seu início cadenciado que vai aumentando o ritmo até explodir no riff que antecede a entrada do vocal agressivo de James Hetfield e que já vem acompanhada de outra paulada com Sad But True, que mostra um estilo rítmico cheio de paradas e contratempos com Lars Ulrich numa de suas melhores fases. Holier Than You é uma daquelas músicas com a marca registrada da banda com muito peso e velocidade!

A primeira balada aparece com The Unforgiven, que se por um lado muitos torceram o nariz, por outro fez com que muito mais gente prestasse atenção à banda e ao Metal como gênero musical. Com seus mais de 6 minutos, a música é uma das melhores baladas já feitas por uma banda de Heavy Metal na minha opinião. Para acabar com a “frescura” da faixa anterior, Wherever I May Roam vem a seguir com outra faixa que começa lenta e depois fica cada vez mais pesada.

Don’t Tread On Me lembra um pouco o estilo do disco anterior, enquanto Trough The Never traz novamente a banda à velocidade máxima com Lars descendo a porrada na bateria! Depois de duas faixas pesadas, aparece a segunda balada do disco com Nothing Else Matters com o violão aparecendo de Kirk Hammet aparecendo com maestria e um vocal suave de James. Voltando para pancadaria, Of Wolf And Man e cadenciando um pouco mais o ritmo, The God That Failde, uma música que apesar de não ter sido um dos hits do disco, é uma das melhores.

Fechando esse clássico temos My Friend Of Misery, outra faixa com mais de 6 minutos com uma introdução melódica até entrar um riff lento e pesado numa faixa um pouco mais leve que a maioria ao contrário de The Struggle Within, com sua introdução militar e um riff velocíssimo assim como a bateria. Um disco que dispensa maiores comentários e que não pode faltar na sua prateleira! Se ainda não tem...compre!

Lista de músicas:
01. Enter Sandman
02. Sad But True
03. Holier Than You
04. The Unforgiven
05. Wherever I May Roam
06. Don’t Tread On Me
07. Through The Never
08. Nothing Else Matters
09. Of Wolf And Man
10. The God That Failed
11. My Friend Of Misery
12. The Struggle Within

Onde: N/A

Quanto: N/A

Capa do CD

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Especial Camisetas 11

Mais duas camisetas bacanas que encontrei tempos atrás na região de Santo Amaro, próximo ao Largo de 13 de maio, numa loja que vende camisetas e acessórios de rock. As camisetas são do Black Sabbath e do Metallica, e a marca na etiqueta consta como Oficina Rock. Não encontrei nenhuma referência sobre a marca na internet, mas já vi camisetas dessa marca também na Galeria do Rock.

Os 2 modelos tem estampas monocromáticas sobre camiseta preta. A do Black Sabbath vem com um desenho que aparece na contra capa do álbum Born Again, o único da banda com o vocalista Ian Gillan, que tem uma estrela de 6 pontas com o nome da banda escrito em letra gótica em cima e nas costas. A do Metallica vem com o desenho famoso da capa do disco ...And Justice For All com o nome do disco nas costas. O cinza usado nas estampas é quase prateado, dando um brilho bacana na peça.

Recentemente passei novamente pela região e ela continua lá, se você mora na zona sul e acha que a Galeria é muito longe, vale à pena conhecer essa loja, tem bastante coisa legal em matéria de Rockwear e acessórios para homens, mulheres e crianças, além de bons preços. A loja não tem nome na fachada, mas é a única na rua que vende camisetas de rock, não tem como errar! Recomendo uma visita!

Onde: Rua Barão do Rio Branco, 369, Sto. Amaro

Quanto: R$16 cada

Fotos


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

CD – G/Z/R – Plastic Planet

Primeiro trabalho solo do baixista Geezer Butler do Black Sabbath lançado nos anos 90 em parceria com o guitarrista Pedro House e o vocalista do Fear Factory Burton C. Bell, Plastic Planet traz um som um pouco diferente do que Butler costumava tocar com o Sabbath, apresentando um estilo um pouco mais voltado para o Trash e o Metal Industrial mas sem perder o peso! Sob o nome de G/Z/R, Geezer pôde finalmente se libertar do rótulo satânico de sua antiga banda para criar uma sonoridade mais pesada e moderna com letras falando de ciência e tecnologia.

O disco já começa pesado com Catatonic Eclipse com uma introdução lenta até entrar num riff rápido com batida pesada e voz grave, mas sem ser gutural seguida de Drive Boy Shooting, outra faixa rápida, dessa vez com o vocal um pouco mais rasgado e um ótimo refrão. Giving Up The Ghost começa à toda com bumbo duplo e fica um pouco mais suave no refrão antecedendo a faixa título, Plastic Planet, uma das mais pesadas do disco, lembrando até o Trash do Sepultura dos tempos de Max Cavallera!

Na sequência The Invisible segue a mesma linha com um riff seco e direto enquanto Sceance Fiction baixa bem o ritmo com sua introdução longa e lenta com Geezer dedilhando no baixo enquanto alguns efeitos passeiam pelo Stereo até entrar um riff no melhor estilo Iommi, arastado e poderoso para o vocal aparecer depois de 1:30 minuto, uma das melhores do disco, sem dúvida!

House Of Clouds acelera novamente na velocidade máxima em mais um Trash muito bem executado! Fechando o disco temos Detective 27, tão rápida quanto a anterior e com um vocal cheio de efeitos, X13 também não fica atrás em matéria de peso e velocidade, Sci Clone outra que abusa do pedal duplo e Cycle Of Sixty, faixa lenta e suave, quase uma balada que serve para baixar a adrenalina das porradas anteriores.

Comprei esse disco há muitos anos atrás, no antigo Mappin do Shopping Morumbi, na época nem tinha certeza se era realmente um disco do Geezer Butler, pois não tinha ouvido falar de disco solo dele até então e naquela época o acesso à internet ainda não era tão difundido como hoje. Posteriormente ele lançou mais 2 discos do G/Z/R que serão postados futuramente, o Ohmwork e o Black Science De qualquer forma, é um disco que gosto muito e não canso de ouvir até hoje. Acho meio difícil de encontrar atualmente, mas vale a pena procurar.

Lista de músicas:
01. Catatonic Eclipse
02. Drive Boy Shooting
03. Giving Up The Gost
04. Plastic Planet
05. The Invisible
06. Seance Fiction
07. House Of Clouds
08. Detective 27
09. X13
10. Sci-Clone
11. Cicle Of Sixty

Onde: Mappin Shopping Morumbi

Quanto: N/A

Capa do CD

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

CD – Bruce Dickinson – Balls To Picasso

Disco solo do vocalista Bruce Dickinson após a sua primeira passagem pelo Iron Maiden, lançado em 1994. Acompanhado por Roy Z na guitarra, Eddie Cassilas no baixo e David Ingraham na bateria, Balls To Picasso tem ótimas músicas, além de contar o maior (e talvez único) hit dessa fase solo de Bruce, Tears Of The Dragon.

Abrimos o CD com Cyclops, uma música com quase 8 minutos que começa com a bateria e um ótimo solo de guitarra antes de entrar o riff e posteriormente a voz numa faixa lenta mas pesada, com um ar mais moderno devido aos efeitos. Hell No vem a seguir numa faixa mais cadenciada no início e que ganha velocidade a medida que vai chegando no refrão, já Gods Of War tem um riff muito semelhante ao estilo do Iron, mas sem parecer imitação e um vocal suave de Dickinson.

A 1000 Points Of Light já soa um pouco mais pesada já começando mais rápida e tem um refrão bem agradável seguida por Laughing In A Hidding Bush e seu riff pesadíssimo logo de cara com outro solo de guitarra magistral na abertura para depois diminuir o ritmo para a entrada do vocal e voltando a ficar pesada no refrão. Change Of Heart começa com um dedilhado de guitarra acompanhado de uma batida de marcha ao fundo com a voz aparecendo a seguir numa balada interessante, mas sem o brilho da outra que virou sucesso.

Mais para o fim do CD temos Shoot All The Clowns, uma faixa que pode se considerar pop até certo ponto num estilo um pouco mais Hard Rock do que Metal propriamente dito mas muito boa, Fire, que tem um riff bem pesado acompanhado de uma batida firme e Sacred Cowboys que começa a toda velocidade e tem um vocal quase Rap de Bruce. Por último, a balada que todos conhecem, Tears Of The Dragon, que segue um pouco o estilo de Wasting Love, que Bruce lançou no último trabalho com o Iron (até aquela época) em Fear Of The Dark.

Um ótimo disco, que ganhei de presente dos meus amigos Eliseu e Antonio há muitos anos atrás! Para que só conhece a baladinha, vale a penas escutar o disco inteiro pois todas as músicas são excelentes, além de ser um trabalho de um dos maiores vocalistas da história do Metal! Recomendadíssimo!

Lista de Músicas:
1.
Cyclops
2.
Hell No
3.
Gods Of War  
4.
1000 Points Of Light
5.
Laughing In A Hidding Bush  
6.
Change Of Heart  
7.
Shoot All The Clowns  
8.
Fire
9.
Sacred Cowboys
10.
Tears Of The Dragon  

Onde: N/A

Quanto: N/A

Capa do CD