quarta-feira, 27 de junho de 2012

CD – AC/DC – Back in Black


Quando se trata de álbuns clássicos da história do Rock, nenhuma lista pode deixar de fora Back in Black, o maior campeão de vendas da banda australiana AC/DC, lançado em 1980 e o primeiro da banda sem o vocalista Bon Scott. Para se ter uma ideia da importância desse disco, ele é o álbum de rock mais vendido de todos os tempos e o segundo mais vendido da história perdendo apenas para o megasucesso Thriller de Michael Jackson.

Praticamente todas as 10 faixas se tornaram clássicos não só da banda como do Rock mundial. De cara, abrimos com os sinos que introduzem Hells Bells, uma das músicas deles que eu mais gosto, seguida por Shoot to Thrill, outra paulada! What do You do for Money Honey, Givin the Dog a Bone e Let Me Put My Love Into You vêm na sequência mantendo o peso e a velocidade das faixas anteriores.

Na faixa-título, Brian Johnson mostra a que veio, colocando a voz no que se tornaria o maior hit de banda em toda a carreira. Sem perder o pique, a música seguinte é You Shook Me All Night Long, outro clássico. Fecham o CD Have a Drink on Me, Shake a Leg e detonando de vez com Rock & Roll Ain’t Noise Polution.

Recentemente a discografia do AC/DC foi relançada numa coleção com embalagens digipack e com preços bem acessíveis, é possível encontrá-los em lojas como Americanas, FNac e Saraiva com os valores entre R$9,90 até R$19,90 no máximo. Uma boa oportunidade para os colecionadores de plantão. Recomendo todos eles!

Lista de músicas:
01. Hells Bells
02. Shoot to Thrill
03. What do You do for Money Honey
04. Givin the Dog a Bone
05. Let Put My Love Into You
06. Back in Black
07. You Shook Me All Night Long
08. Have a Drink on Me
09. Shake a Leg
10. Rock & Roll Ain’t Noise Polution

Onde: Saraiva.com
Quanto: R$19,90

Capa do CD:

domingo, 24 de junho de 2012

Especial Camisetas 4


Novas camisetas para o meu guarda-roupa rock n’ roll. Duas vieram do QBazar e a outra novamente do Walmart. Realmente o rock está cada vez mais na moda e agora dá para encontrar camisetas de banda até em lojas de grife e supermercados.

A primeira do QBazar não é de uma banda específica, é uma camiseta branca com caveirinhas em zig-zag por toda a frente da camiseta e gola em V. A marca QVizu eu não conhecia, o que não quer dizer nada pois não sou de acompanhar moda, marcas e tendências, de qualquer forma é uma camiseta diferente, mas custou um pouquinho mais caro. A outra achei na loja da Sergio K. (outra marca que só conhecia de nome) com uma estampa vintage dos Rolling Stones que remete à turnê americana de 1981 num tom marrom escuro bem bonito.

Uma boa dica para quem quiser garimpar umas camisetas bacanas com estampas de rock e até de outros temas como filmes, cartoons etc., o QBazar é uma boa opção, só que não tão barato como a Galeria do Rock. Além da QVizu, várias outras marcas estão com camisetas muito legais como a Cavalera, a Chico Rei (com estampas de filmes, séries de TV e até MPB) e a própria Sergio K. por exemplo, mas com preços que variam entre R$39,90 até R$109,90. São um pouco mais caras mas de muita qualidade diferentes das que se vê por aí, se estiver afim de gastar um pouco mais, recomendo ir.

A outra foi mais uma peça interessante que achei no Walmart. Já tinha comprado uma camiseta bem legal com estampa de Rock lá há uns meses atrás, que comentei no meu segundo post sobre camisetas (veja aqui). Essa semana encontrei outra, da mesma marca e pelo mesmo preço com um desenho muito bacana e num tecido de boa qualidade. Essa é mais tradicional, preta com a estampa na frente, diferentemente das últimas que comprei que eram mais coloridas. Paguei o mesmo preço da anterior (R$19,90), valeu a pena! Encontrei uma legal também por R$25,90 em outro hipermercado, o Extra, mas não comprei, apenas tirei uma foto para postar aqui.

Onde: QBazar e Walmart
Quanto: R$59,90 (Stones), R$45,00 (branca) e R$19,90 (preta)

Camiseta Rolling Stones - Sergio K.
Camiseta Caveirinhas - QVizu
Camiseta Walmart
Camiseta Extra

sábado, 23 de junho de 2012

DVD – Paul McCartney – Live at the Cavern Club


Último post da “semana Paul” em comemoração aos 70 anos do ex-Beatle é sobre o ótimo DVD do show gravado em 1999 no Cavern Club em Liverpool, o berço dos Beatles. Acompanhado por ninguém menos que David Gilmour (guitarra, Pink Floyd) e Ian Paice (bateria, Deep Purple), Paul traz um repertório baseado no disco Run Devil Run e outros clássicos do Rock dos anos 60. Completam a banda Mick Green e Pete Wingfield.

O show foi gravado no palco especial do Cavern, que não é o mesmo em que os Beatles se apresentavam, ano passado quando tive a felicidade de ir a Liverpool e conhecer o Cavern, vi esse do outro lado do bar com um palco (um pouco) maior que o original e melhor equipado. Com essa atmosfera mais intimista, tocando para um público de aproximadamente 300 pessoas, Paul faz um show bem Rock n’ Roll sendo fiel às origens do estilo que o consagrou.

A única música dos Beatles presente no set é I Saw Her Standing There que aparece junto com outros clássicos como All Shook Up de Elvis, Brown Eyed Handsome Man de Chuck Berry e Blue Jean Bop, de Gene Vicent. As únicas composições de Paul são What It Is e Try Not to Cry. Outras músicas que merecem destaque são; No Other Baby, Shake a Hand e Lonesome Town.

Um dos momentos interessantes do Show é quando Paul manda um “F*ck You” para um fã mala que insistentemente pede Satisfaction, ele não diz no microfone, mas a leitura labial é mais do suficiente para entender o recado. Em resumo, é um show excelente, principalmente pela união de músicos de estilos do Rock tão diferentes como McCartney, Gilmour e Paice tocando os clássicos que os inspiraram e que fizeram deles os mitos que são. Indispensável para qualquer amante do Rock independente do estilo, altamente recomendado!


Lista de Músicas:            
01 – Honey Hush
02 – Blue Jean Bop
03 – Brown Eyed Handsome Man
04 – Fabulous
05 – What It Is
06 – Lonesome Town
07 – Twenty Flight Rock
08 – No Other Baby
09 – Try Not to Cry
10 – Shake a Hand
11 – All Shok Up
12 – I Saw Her Standing There
13 – Party

Onde: Submarino
Quanto: R$31,90*
*Preço atual, o meu comprei há muito tempo não lembro por quanto nem onde


Capa do DVD:

domingo, 17 de junho de 2012

Novas aquisições

Chegaram ontem 2 novos CDs que comprei pelo site da FNac que em breve estarão aqui no blog. Ambos são do Foo Fighters, o primeiro disco e uma coletânea com os maiores hits. Aguardem!


quinta-feira, 14 de junho de 2012

Especial - Mestres do Blues (coleção)


Coleção de CDs lançada nas bancas de jornal pela editora Altaya entre os anos de 1996/97 com 60 discos clássicos que marcaram a história do Blues. Cada CD acompanhava 2 fascículos onde um falava sobre o disco em si e o outro era a sequência de uma enciclopédia sobre o gênero. Não dá para falar de todos aqui, vou pontuar os que eu acho mais interessantes e listar todos no final. A coleção foi originalmente lançada nos EUA como Charly Blues Masterworks.

O 1º disco não poderia ser de outro artista senão B.B. King com o ótimo ao vivo Kansas City 1972 com clássicos como Thrill is Gone, Nobody Loves But My Mother e Guess Who. O volume seguinte vem destacando Eric Clapton em sua fase do Yarbirds com sucessos do grupo como I Ain’t Got You e Good Morning Little Schoolgirl, além de Little Red Rooster outro clássico do gênero. A coleção segue com mais 2 mestres na sequência com John Lee Hooker (vol.3) e Muddy Waters (vol.4), esse último contando com uma das músicas mais regravadas na história do Blues, Hoochie Coochie Man entre outros sucessos como Baby Please Don’t Go, Mannish Boy e Rollin’ Stone. Waters aparece em outros discos inclusive um em parceria com Otis Span.

Outro que merece atenção especial é o de Robert Johnson, a lenda do Blues que morreu aos 27 anos em condições misteriosas e que muitos acreditavam ter vendido a alma ao diabo para que se tornasse o melhor de todos. As músicas contidas no disco são praticamente toda a obra de Johnson que fez poucas gravações em sua curta carreira que resultaram em 29 músicas provenientes de 40 takes, 14 delas presentes no CD.

Algumas edições depois vem John Mayal com o ótimo Life in The Jungle, Bo Diddley, o mago das guitarras quadradas com destaque para a faixa Signifying Blues em que Diddley faz um “duelo” muito engraçado com outro músico não creditado no disco. Também merece menção especial The Score de Robert Cray e o The Treasure Untold de Buddy Guy.  Na segunda metade da coleção, 2 dos melhores discos da série contam com uma reunião de grandes artistas da época com o The Super Super Blues Band (vol.36) com uma banda formada por ninguém menos que Muddy Waters, Bo Didley, Howling Wolf e Little Walter juntamente com o Live Action (vol.40), que conta com Buddy Guy, Willie Dixion, novamente Muddy Waters, entre outros.

As mulheres também tem vez na coleção com Etta James, Memphis Minnie, Koko Taylor com destaque para as faixas Insane Asylum e I’m a Little Mixed Up e Bessie Smith, uma das primeiras mulheres a gravar Blues aparece com um disco bem melancólico. Entre os gaitistas, os pricipais são Howlin Wolf, Little Walter e Sonny Boy Willianson, tocando no estilo mais clássico do instrumento. Também valem uma menção 2 discos que gostei muito sendo que um deles eu já tinha uma versão importada da coleção original, são eles Lightnin’ Hopkins e Arthur “Big Boy” Crudup, esse último grande inspirador de Elvis Presley e Raul Seixas.

Outros discos interessantes mostram artistas famosos bem no início da carreira como o de Ray Charles (vol.9) na época em que ainda era um mero imitador de Nat King Cole, Jimi Hendrix (vol.14), Chuck Berry (vol.28) e Tina Turner, no tempo em que ainda cantava acompanhada do marido Ike (vol.29).

Como a coleção é muito antiga e era vendida em bancas, não é possível encontrá-los em lojas normais de discos, mas podem ser encontrados em sebos como o Red Star na região de Pinheiros em SP. Na internet muitos deles podem ser encontrados no Mercado Livre. Para os amantes do gênero que não tiveram a possibilidade de comprar a coleção na época, vale a pena procurar, mesmo que não encontre todos dá para achar os principais citados acima se tiver paciência. Pena que não se fazem mais coleções como essa hoje em dia.

Lista dos CDs:

1.       B.B. King
16. Robert Cray
31. Bobby Blue Bland
46. Jimmy Reed
2.       Yardbirds
17. Clarence Brown
32. Jack Dupree
47. Otis Rush
3.       John L. Hooker
18. Elmore James
33. Albert Collins
48. Charley Patton
4.       Muddy Waters
19. Koko Taylor
34. Memphis Minnie
49. Little Milton
5.       Johnny Winter
20. T. Bone Walker
35. Blind Boy Fuller
50. J.B. Lenoir
6.       Howlin’ Wolf
21. Leadbelly
36. Etta James
51. M. Waters&O. Span
7.       John Mayall
22. Lonnie Johnson
37. Super Super Blues Band
52. Eddie Boyd
8.       Albert King
23. Buddy Guy
38. Menphis Slim
53. Arthur Crudup
9.       Ray Charles
24. Big Bill Broozy
39. Jimmy Witherspoon
54. A.King&O.Rush
10.   Bo Diddley
25. Jimmy Rogers
40. B. Guy, W. Dixon…
55. Billy Boy Arnold
11.   Robert Johnson
26. Sonny Boy Willianson
41. Blind Willie Johnson
56. Willie Mabon
12.   James Brown
27. Freddy King
42. Little Walter
57. Fenton Ronbinson
13.   Bessie Smith
28. Chuck Berry
43. Blind Lemon Jefferson
58. Luther Allison
14.   Jimi Hendrix
29. Ike&Tina Turner
44. Lowell Fulson
59. Eddie Taylor
15.   Lightnin Hopkins
30. Magic Sam
45. Big Joe Turner
60. Frank Frost

Onde: Sebos ou Mercado Livre
Quanto: N/A

Principais Capas:






terça-feira, 12 de junho de 2012

CD – Ozzy Osbourne – Down to Earth


Esse era o último disco do Ozzy que faltava para a minha coleção, como eu já conhecia, mas não gostava tanto dele acabei deixando para comprá-lo por último o que me deixou uma missão difícil de encontrá-lo já que estava fora de catálogo há algum tempo. Acabei encontrando na Galeria do Rock uma versão importada japonesa que até por essa peculiaridade acabou sendo a escolhida das poucas opções que tinham, a maioria usadas e em com muitos riscos, esse pelo menos era novo e estava lacrado. O mais legal é que além do encarte original, vem um outro em papel mais simples, todo escrito em japonês!

Down to Earth foi lançado em 2001 após os ótimos No More Tears e Ozzmosis, talvez por isso eu ache ele um pouco decepcionante, pois esperava algo mais na linha dos seus 2 antecessores. O disco é um pouco lento e com duas baladas meio chatas, obviamente tem seus momentos pesados, até porque com Zakk Wylde na guitarra é impossível não ter um disco de peso, mas as músicas não tem a mesma pegada de outras como No More Tears ou I Just Want You por exemplo.

Das músicas mais pesadas podemos destacar a faixa de abertura Gets me Trough, que apesar de começar lenta no piano depois entra num riff bem pesado de guitarra acompanhada pela não menos pesada Facing Hell num estilo muito parecido com as do último disco Scream. Também se destacam No Easy Way Out, uma das melhores do CD e Junkie. Já a parte “melosa” do disco tem Dreamer que na minha opinião só perde para Goodbye to Romance como a balada mais pegajosa do Ozzy e Running Out of Time. Acho que duas músicas nesse estilo para um álbum do Príncipe das Trevas é um pouco demais na minha opinião. Não que sejam músicas ruins, pelo contrário, mas acho que exagerou um pouco na dose nesse quesito.

A banda que acompanha Ozzy além de Zakk Wylde na guitarra tem Robert Trujillo (ex Suicidal e atualmente no Metallica) no baixo e Mike Bordin (ex Faith no More) na bateria o que garante a qualidade musical do disco. De qualquer modo, para quem é fã de Ozzy e também do Zakk é um item obrigatório!

Lista de Músicas:

01 – Gets me Trough
02 – Facing Hell
03 – Dreamer
04 – No Easy Way Out
05 – That I Ever Had
06 – You Know…(part I)
07 – Junkie
08 – Running Out of Time
09 – Black Illusion
10 – Alive
11 – Can You Hear Them
12 – No Place For Angels

Onde: Rock Shock, Galeria do Rock (R. 24 de Maio, 62 – Centro SP)
Quanto: R$35,00

Capa do CD:

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Filme – Purple Rain - Prince and The Revolution


Hoje vou falar sobre o filme Purple Rain, estrelado por Prince e sua banda, a Revolution em meados dos anos 80, mais precisamente em 1984 e cuja trilha sonora rendeu vários prêmios para o músico, além de ter sido seu maior sucesso na carreira. O filme rendeu mais de R$60 milhões só nos EUA e é considerado um Cult Movie até hoje.

O filme, segundo alguns críticos, conta a história do próprio Prince em sua luta para atingir o estrelato em meio à desconfiança de produtores, sua relação difícil com pai alcoólatra, o relacionamento conturbado com a cantora Appolonia, problemas internos na banda e a concorrência com outros músicos da época. Sob o pseudônimo de Kid, nome do seu personagem no filme, Prince é o único que não usa o nome real, todos os outros artistas e bandas aparecem com seus nomes verdadeiros dando mais veracidade à história.

O roteiro vai desenrolando a história da luta de Prince para ser reconhecido no cenário musical de Minneapolis competindo com outras bandas e tocando seguidas noites no clube local, o 1st  Avenue sendo muitas vezes incompreendido por insistir no seu próprio estilo e não seguir os “padrões” musicais que industria exigia. Paralelo a isso, acontece o romance com Appolonia, cantora promissora que não mede esforços para alcançar o sucesso, mesmo que isso signifique pedir ajuda ao rival de Kid, o músico e produtor Morris Day da banda The Time ameaçando até sua carreira dentro do 1st Avenue. Não bastasse tudo isso, o personagem ainda tem que conviver com os problemas familiares causados pelo pai, músico frustrado que desconta suas angústias na bebida e constantemente agride a mulher e o próprio Kid.

Na história, Kid é mostrado como um músico extremamente talentoso mas também temperamental e manipulador, seu relacionamento com a banda é difícil com ele sempre tendo a decisão final e dando pouca (ou nenhuma) oportunidade para os outros músicos mostrarem suas composições. Depois de muita insistência das garotas da banda, Wendy e Lisa, ele finalmente se rende a ouvir uma fita gravada por elas que acaba se transformando na música título. Tudo isso acontece intercalado com muita música, não só as de Prince como as dos outros artistas presentes no filme, incluindo a The Time e a própria Appolonia. O filme é um marco da época tanto no estilo musical como no vestuário. A imagem da capa com Prince montado na sua moto “púrpura” é conhecida até hoje. Comprei o DVD do filme recentemente, mas o LP eu tenho desde os meus 14 anos, de qualquer modo, recomendo os dois!


Sobre a Trilha Sonora:

O disco Purple Rain vendeu mais de 13 milhões de cópias só nos EUA, entre prêmios e aparições em listas destacam-se:
  • Oscar de Melhor Canção Original
  • Grammy de Melhor Performance Vocal de Rock e Melhor Álbum de Trilha Sonora Original e indicado para Melhor Álbum do Ano
  • 15º Maior Álbum da História pela Revista TIME
  • 2º Melhor Álbum dos Anos 80 e 72º dos 500 de Todos os Tempos da Rolling Stone
  • Melhor Trilha Sonora de Todos os Tempos da Vanity Fair
  • 24 semans consecutivas em 1º lugar na Billboard


Lista de músicas (LP):

Lado A
01. Let's go Crazy
02. Take Me With You
03. The Beatiful Ones
04. Computer Blue
05. Darling Nikki
Lado B
06. When Doves Cry
07. I Would Die 4 U
08. Baby I'm a Star
09. Purple Rain

Onde: Painel Musical – Shop. Ibirapuera – Av. Ibirapuera, 3103– Moema, SP
Quanto: R$29,90 (encontrei depois por R$17,00 no CD Bar)

Capa do CD/LP

terça-feira, 5 de junho de 2012

CD – Blues Vol. I e II

Mais duas coletâneas de Blues que encontrei garimpando a gôndola de promoções das Lojas Americanas, comprei os 2 volumes juntos por R$9,90 cada! Os discos seguem mais ou menos a mesma linha da outra coletânea que já postei antes, It’s Only Blues But We like It (veja aqui) só que um pouco mais clássico.


Vol. I
No primeiro CD temos 14 clássicos do gênero com artistas do naipe de John Lee Hooker, Big Joe Turner, Howlin Wolf, Etta James, entre outros. Destaque para as faixas Dust my Broom de Elmore James, Mojo Hand de Lightnin’ Hopkins, I’d Hather Go Blind de Etta James além do hit Iodine in my Coffee de Muddy Waters, que foi regravada por outros artistas de renome como Johnny Winter. Outras músicas que merecem destaque são Slagger Lee de Taj Mahal, Monday Morning Blues de Mississipi John Hurt e How Long, How Long Blues de Big Joe Turner, regravada por Eric Clapton no disco From the Cradle.

Vol. II
Mais 14 faixas, a maioria num estilo de blues ainda mais antigo do que o volume anterior com gravações que parecem ser dos anos 30, como o Rockin Chair Blues de Ray Charles, da época em que ele ainda se limitava a imitar Nat King Cole. As principais músicas são; You Better Watch Yourself de Little Walter, Walking and Talking de Bo Diddley e C.C. Rider de Amos Milburn. Além dessas Cleanhead Blues, Did You Ever Love a Woman e Going Back to L.A. um pouco mais voltada para o JAZZ também merecem destaque.

Ao todo são mais 28 músicas que servem para dar uma boa noção de como o Blues se desenvolveu do ritmo lento e melancólico tocado pelos escravos nas fazendas de algodão do Mississipi até o Blues elétrico de Chicago que deu origem ao Rock n’ Roll tocado por Elvis Presley! Os 2 CDs vem em embalagem digipack sem encarte, algumas gravações podem não soar muito boas pois são muito antigas. Recomendo a todos!

Lista de músicas:

Volume I
01 – Dust My Broom (Elmore James)
02 – Slager Lee (Taj Mahal)
03 – Sally Mae (John Lee Hooker)
04 – Monday Morning Blues (Mississipi John Hurt)
05 – I’d Hater go Blind (Etta James)
06 – Iodine in my Coffee (Muddy Waters)
07 – Hush Hush (Jimmy Reed)
08 – How Long, How Long Blues (Big Joe Turner)
09 – Mojo Hand (Lightnin’ Hopkins)
10 – Why I Sing The Blues (B.B. King)
11 – I Ain’t Supertitious (Howlin Wolf)
12 – Long Tall Mama (Big Bill Broonzy)
13 – Baby Please Don’t Go (Sonny Boy Willianson)
14 – Glory Be (Big Joe Willians)

Volume II
01 – I’ve Got a Right to Cry (Joe Liggins)
02 – Cleanhead Blues (Eddie Vinson)
03 – Saturday Night Fish Frey (Louis Jordan)
04 – Rockin Chair Blues (Ray Charles)
05 – Louie Louie (Richard Berry)
06 – Nothin’ from Nothin’ Blues (Big Joe Turner)
07 – Fanny Mae (Johnny Otis)
08 – Hush (Joe Milton)
09 – You Better Watch Yourself (Little Walter)
10 – Walkin’ and Talkin’ (Bo Diddley)
11 – C.C. Rider (Amos Milburn)
12 – Don’t Forget to Close the Door (Pee Wee Crayton)
13 – Going Back to L.A. (Joe Liggins)
14 – Did You Ever Love a Woman (Gatemouth Moore)

Onde: Lojas Americanas – Av. Ana Costa, 542 – Gonzaga, Santos - SP
Quanto: R$9,90 cada

Capa dos CDs:



sexta-feira, 1 de junho de 2012

Especial The Beatles – LP – Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band


Lançado há exatos 45 anos em 1º de junho de 1967, esse é talvez o disco mais revolucionário de todos os tempos, é claro que estamos falando do clássico dos Beatles Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band! O disco foi inovador não apenas na música, mas também no formato da capa dupla e também por ser o primeiro a fornecer as letras das músicas sem contar a capa que juntamente com a do Abbey Road é uma das mais copiadas até hoje tendo inúmeras imitações e paródias.

Outra inovação é o próprio contexto do disco onde as músicas fariam parte de uma mesma história sobre a banda do Sargento Pepper contada pelos Beatles, pelo menos nas declarações de Paul, já que John, George e Ringo não concordam 100% com isso. De qualquer forma, esse disco mudou a história do Rock abrindo portas para experimentações musicais e tecnológicas (obviamente com os recursos disponíveis na época).

No lado A temos a faixa título, que funciona como uma introdução do “show” que viria a seguir apresentando a banda do Sgto. Pepper emendada em With a Little Help From My Friends, cantada por Ringo, que pediu para John e Paul mudassem um trecho da música que dizia “What would you think if I sang out of tune, Would you trough tomatoes on me?” tirando a parte dos tomates para “Would you stand up and walk out from me” com medo que as pessoas literalmente jogassem tomates nele.

Na sequência temos outro clássico, Lucy In the Sky With Diamonds cujos 4 juram não ter percebido que as iniciais do nome da música formavam a sigla LSD, Fixing a Hole, a triste She’s Leaving Home e a genial Being for the Benefit of Mr. Kite cuja letra John tirou de um cartaz de anúncio de circo.

Já no lado B começamos com Whitin You Whitout You, talvez a faixa mais psicodélica de todas com o toque indiano de George na cítara na única composição dele no disco. Em seguidas, duas músicas com a cara de Paul, When I’m Sixty Four e Lovely Rita, ambas bem alegres e com letras falando de amor e família. Depois aparecem Good Morning Good Morning baseada numa propaganda de cereais da TV e a reprise de Sgt. Peppert para enfim, fechar com a melhor música do disco (e talvez de toda a carreira dos Beatles).

A Day in the Life é uma música a parte de todo o disco a começar pelo fato de ser uma combinação de 2 músicas, uma de John que seria a maior parte da música, e a outra de Paul, que ficou o trecho que entra com a contagem de compassos e o despertador. A letra fala de vários assuntos que John pegou lendo o jornal e os arranjos feitos por George Martin dão o toque de dramaticidade da música. O mais interessante é ver o vídeo dessa gravação na séria Anthology onde todos os músicos da orquestra receberam máscaras e adereços e entre os ilustres convidados estão presentes ninguém menos que Mick Jagger e Keith Richards.

EM resumo, um disco que deve ser ouvido de tempos em tempos, não só pela sua importância histórica e pela qualidade das músicas, mas principalmente pelo fato de que cada vez que você escuta parece que se percebe algo de novo! Tenho tanto em LP quanto em CD. Item obrigatório na coleção de qualquer roqueiro!
Lista de músicas:

Lado A
01 – Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band
02 – With a Little Help From My Friends
03 – Lucy in the Sky With Diamonds
04 – Fixing a Hole
05 – She’s Leaving Hole
06 – Being for the Benefit of Mr. Kite
Lado B
07 – Whitin You Whitout You
08 – When I’m Sixty Four
09 – Lovely Rita
10 – Good Morning Good Morning
11 – Sgt. Peppers (reprise)
12 – A Day in the Life

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capa do LP/CD

Especial Camisetas 3


Mais duas novas aquisições para a minha coleção de camisetas roqueiras. Comprei recentemente por apenas R$10 cada, uma na Galeria do Rock, outra na loja da Jukebox no Ipiranga.

A primeira, uma polo dos Beatles. Sempre achei legal a ideia de camisetas polo com temática de bandas, mas nunca tinha visto até descobrir as da Jukebox. Eles têm vários modelos dos Beatles e algumas outras com temas de rock, guitarras e etc. O tecido não é aquele tradicional de polo mais grosso, é tipo de camiseta mesmo num tom de vermelho bem claro, quase rosa.

A outra comprei na Galeria (não reparei no nome da loja), num saldão de camisetas que diziam ter pequenos defeitos, mas sinceramente não encontrei nenhum, pelo menos nessa que comprei com uma estampa bacana do guitarrista Zakk Wylde. O legal é que a camiseta é cinza, tecido mescla, o que deixa ela um pouco diferente do padrão das camisetas de rock, predominantemente pretas, às vezes brancas e raramente coloridas, apesar de atualmente a variedade de cores ter aumentado.

Enfim, boas aquisições, gastando pouco e encontrando modelos diferentes!

Onde: Jukebox (loja de fábrica) e Galeria do Rock
Quanto: de R$9,99 (polo) a R$10 (camiseta)

Polo
Camiseta