segunda-feira, 29 de julho de 2013

CD – AC/DC – High Voltage

No post de hoje falamos sobre o disco High Voltage dos australianos do AC/DC. Esta não é a versão original do disco de 1975, que foi o debut da banda no cenário do Hard Rock australiano, e sim a versão lançada no ano seguinte com um setlist um pouco diferente. Nessa versão por exemplo, não consta o cover do bluesman Big Joe Willinas, Baby Please Don’t Go. Na verdade, essa versão é praticamente o 2º disco da banda, T.N.T. mas com a capa do High Voltage original.

O disco abre com It’s A Long Way To The Top, um hard rock com a marca registrada de Angus Young em um riff que mistura rock e blues e um ótimo vocal de Bom Scott que ainda manda bem na gaita...de fole!?!? Na sequência Rock n’ Roll Singer que começa mais lenta só na guitarra para depois entraram baixo e bateria e o vocal por último e um ótimo refrão, antecedendo à música que se tornaria um dos grandes hits da banda que até hoje figura nos shows com o bluesão The Jack!

Live Wire começa com alguns acordes soltos de guitarra que vão aumentando de volume até virarem um riff a medida que a bateria vai aparecendo antes do vocal mais “sério” de Scott, seguida por T.N.T., outra faixa que virou hit. Can I Sit Next To You Girl segue na mesma linha, sempre mostrando um hard rock competente com pitadas de blues e em alguns momentos lembrando os primórdios do rock dos anos 50. Little Lover segue o estilo de The Jack, num blues lento e arrastado.

Fechando o CD temos She’s Got Balls também mais voltada para o blues seguida da faixa título, voltando ao estilo mais tradicional da banda. Uma ótima pedida para ouvir a banda no seu início e como ela se mantém fiel ao seu estilo até hoje. Fácil de encontrar na maioria das lojas e com preço bem acessível. Vale a pena comprar quando encontrar!

Lista de músicas:
01. It’s A Long Way To The Top (if you wanna rock n’ roll)
02. Rock n’ Roll Singer
03. The Jack
04. Live Wire
05. T.N.T.
06. Can I Sit Next To You Girl
07. Little Lover
08. She’s Got Balls
09. High Voltage

Onde: Americanas.com

Quanto: R$14,90

Capa do CD

domingo, 28 de julho de 2013

Especial LP – Mick Jagger – She’s The Boss

Em homenagem ao aniversário de Sir Mick Jagger que completou recentemente 70 anos, hoje falo sobre um dos discos da carreira solo do vocalist dos Rolling Stones, She’s The Boss, de 1985. O disco apresenta alguns sucessos como Just Another Night e Hard Woman, além de contar com participações especiais de grandes nomes da música como Pete Townsend, Jeff Beck e Herbie Hancok e alguns músicos que o acompanharam também nos Stones como Chuck Lavell e Bernard Fowler.

Lado A

Abrindo o 1º lado temos Lonely At The Top numa batida rock típica dos anos 80 e um guitarrada solada na introdução e que fica mais swingada no decorrer da música, seguida por ½ a Loaf um pouco mais pop e recheada de teclados. Running Out Of Luck segue um pouco a mesma linha com uma batida firma e uma guitarra no estilo R&B enquanto Turn The Girl Loose é um pouco mais pesada com a guitarra mais distorcida e uma batida firme e intermitente. Fechando o lado temos a faixa que ficou mais conhecida do disco com a belíssima balada romântica Hard Woman.

Lado B

O 2º lado abre com a outra faixa que também fez sucesso desse disco com Just Another Night que segue também uma linha um pouco mais pop principalmente na parte rítmica de baixo e bateria. Lucky In Love é bem swingada também inspirada no R&B mesclada com um riff de rock seguida de Secrets, essa talvez a música com mais “cara de Rolling Stones” de todo o disco. Fechando o LP temos a faixa título, She’s The Boss com um estilo bem pop com sintetizadores e bateria soando como eletrônica e até uns efeitos meio Remix no final.

Dos 3 discos solos de Mick Jagger que conheço, os outros são o Primitive Cool e o Goddess In The Doorway, esse é com certeza o melhor de todos, além dos 2 hits já citados, é interessante ver o que Jagger pode fazer sem ter que se prender ao “rótulo” Rolling Stones. Acredito que seja um disco meio difícil de se encontrar, mas se achar compre. Vale a pena!

Lista de músicas:                            
Lado A
01. Lonely At The Top
02. ½ a Loaf
03. Running Out Of Luck
04. Turn The Girl Loose
05. Hard Woman
Lado B
06. Just Another Night
07. Lucky in Love
08. Secrets
09. She’s The Boss

Onde: Sebo Brooklin (av. Morumbi altura do nº 8000)
Quanto: R$8,00

Capa do disco


quinta-feira, 25 de julho de 2013

CD – Black Label Society – Stillborn

Quarto disco do Black Label Society de Zakk Wylde lançado após o ótimo 1919 Eternal que já postei anteriormente, Stillborn e outro excelente trabalho da banda solo de Wylde, da época em que ainda dividia seu talento entre o BLS e a banda de OzzY Osbourne. OzzY inclusive faz uma participação no disco na faixa título. São 11 faixas de muito peso e virtuosismo como só mestres da guitarra como Zakk Wylde, Tony Iommi e outros poucos são capazes de proporcionar.

Começamos com uma introdução distorcida e barulhenta que precede o vocal quase gutural de Wylde em Stoned And Drunk numa faixa pesada e veloz seguida de Doomsday Jesus com um ritmo quebrado por vários breaks num ritmo um pouco mais lento que a anterior, destaque para o vocal. Na faixa seguinte, que dá nome ao disco, OzzY dá o ar da graça, ajudando Zakk no vocal com seu timbre característico num das melhores músicas do disco e de toda a discografia do Black Label!

Suffering Overdue vem com um riff galopante e cheio de bends que são a marca registrada do guitarrista num hard rock bem no estilo que costumava fazer com OzzY, já The Blessed Hellride é uma balada acústica como as que sempre aparecem nos discos do BLS sempre com ótimas melodias. O peso volta na faixa seguinte com Funeral Bell e continua no mesmo pique em Final Solution. Destruction Overdrive é mais uma faixa rápida e direta com apenas 3 minutos de duração.

Fechando o CD temos Blackened Waters, balada pesada no estilo de The Unforgiven do Metallica num ótima combinação de peso e melodia na medida certa, seguida por We Live No More com uma batida mais cadenciada e lenta em relação as anteriores e Dead Meadow, outra linda balada com Zakk fazendo um vocal suave acompanhado de piano e slide guitar. Mais um grande disco do Black Label, que mantém a qualidade dos anteriores, uma boa pedida principalmente se você ainda não conhece muito da discografia da banda, pode começar por esse sem erro!

Lista de Músicas:
01 – Stoned And Drunk
02 – Doomsday Jesus
03 – Stillborn
04 – Suffering Overdue
05 – The Blessed Hellride
06 – Funeral Bell
07 – Final Solution
08 – Destruction Overdrive
09 – Blackened Waters
10 – We Live No More
11 – Dead Meadow

Onde: Saraiva Morumbi

Quanto: R$16,90

Capa do CD

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Especial K7/CD – Eric Clapton – From The Cradle

O post de hoje é sobre um artista que já foi muito citado em textos anteriores, mas só agora ganha um post exclusivo, estamos falando de ninguém menos que Eric Clapton! Lançado nos anos 90, From The Cradle é um dos grandes discos da carreira solo de Eric Clapton, em um excelente CD com 16 músicas de clássicos do Blues como Hoochie Coochie Man e How Long Blues. Esse disco foi lançado após um dos maiores sucessos comerciais de Clapton, o aclamado Unplugged.

Abrindo o CD temos Blues Before Sunrise, que começa num ótimo riff acompanhado de um solo chorado antes da entrada do vocal e vira um blues rasgado e rápido, já na faixa seguinte, Third Degree, o ritmo dá uma baixada numa balada suave assim como em Reconsider Baby que vem antes de um dos maiores clássicos do blues de todos os tempos com Hoochie Coochie Man em uma versão excelente!

Continuamos o disco com Five Long Years um pouco mais chorado que a faixa anterior seguida de I’m Tore Down, um dos hits do CD que teve até videoclipe. How Long Blues flerta um pouco com o jazz no acompanhamento de piano além da gaita que dá um toque a mais na música enquanto Going Away Baby é uma faixa mais rápida quase rock lembrando um pouco o tempo de Clapton no Yardbirds.

Na sequência outro blues clássico com Blues Leave Me Alone e Sinner’s Prayer que dá mais uma diminuída no ritmo numa balada com direito a acompanhamento de metais e piano. Motherless Child e uma música rápida e alegre, praticamente só com voz e violão seguida por outro bluesão pesado com It Huts Me Too e outro blues bem chorado a faixa seguinte Someday After A While.

Fechando o disco temos Standin’ Round Crying outro clássico de Muddy Waters,  Driftin’ outra balada só de violão e Groaning The Blues, encerrando com chave de ouro!  Tive uma fita que comprei nos EUA assim que o disco foi lançado entre o final de 1994 e o começo de 95, posteriormente acabei comprando em CD depois que a fita deteriorou de tanto rodar! É um dos melhores discos de blues que eu conheço e um dos meus preferidos! Recomendo a todos!

Lista de Músicas:

01 – Blues Before Sunrise
02 – Third Degree
03 – Reconsider Baby
04 – Hoochie Coochie Man
05 – Five Long Years
06 – I’m Tore Down
07 – How Long Blues
08 – Going Away Baby
09 – Blues Leave Me Alone
10 – Sinner’s Prayer
11 – Moterhless Child
12 – It Hurts Me Too
13 – Someday After A While
14 – Standin’ Round Crying
15 – Driftin’
16 – Groaning The Blues

Onde: Saraiva Shop. D&D

Quanto: R$16,90

Capa do CD

sábado, 20 de julho de 2013

CD – Black Sabbath – Master Of Reality

Terceiro disco de estúdio do Black Sabbath, lançado após o mega sucesso Paranoid e que rendeu mais alguns hits para a banda de OzzY, Tony, Bill e Geezer como Children Of The Grave e Sweet Leaf. Seguindo o mesmo padrão do disco anterior, o CD conta com 8 faixas, duas delas instrumentais.

Logo na abertura, a banda faz uma homenagem à maconha em Sweet Leaf, um Hard Rock com riff duro e pesado e um vocal endiabrado de OzzY seguida por After Forever, essa um pouco mais cadenciada principalmente no baixo de Geezer. Embryo é uma introdução instrumental para o maior hit do disco, Children Of The Grave com sua introdução no baixo até a entrada da guitarra e da bateria, que é um dos destaques da faixa com Bill Ward virando alucinadamente durante quase toda a música!

Abrindo o que seria o lado B do LP, temos outra instrumental de violão com Orchid precedendo a ótima Lord Of This World e seu riff lento e cadenciado. A balada solitude tem um bel instrumental de Iommi que deve ter servido de inspiração para Nothing Else Matters do Metallica, além de ter um vocal quase irreconhecível de OzzY. Fechando o disco temos Into The Void, a faixa mais longa com mais de 6 minutos de muito peso e batidas precisas.

Um dos grandes discos da formação clássica do Sabbath e um dos maiores da história do Metal, Master Of Reality é um disco que soa moderno até hoje, não só pelo som, como também pelas letras. Indispensável na prateleira de qualquer um! Tive em LP, e depois comprei também o CD remasterizado. Se você ainda não tem, ainda dá tempo de comprar e ir se preparando para os shows que vão rolar no Brasil em outubro!

Lista de Músicas:
01 – Sweet Leaf
02 – After Forever
03 – Embryo
04 – Children Of The Grave
05 – Orchid
06 – Lord Of This World
07 – Solitude
08 – Into The Void

Onde: Top Disco, Santos, SP

Quanto: R$14,90

Capa do CD

segunda-feira, 15 de julho de 2013

CD – Velhas Virgens – Foi Bom Pra Você?

Primeiro disco da banda de rock paulistana Velhas Virgens, famosa pelo conteúdo das suas letras recheadas de histórias sobre sexo e bebedeiras. Com participações especiais de Marcelo Nova e Osvaldo Vechione, Foi Bom Pra Você conta com 14 músicas entre próprias e covers além do maior hit da banda, B.U.C.E.T.A..

O disco já começa bem com um rockão de primeira em Só Pra Te Comer num hard rock rápido meio anos 70 seguida por Vamos Beber que começa com uma combinação de gaita e guitarra e um vocal rasgado de Paulão, vocalista da banda. Na sequência, De Bar Em Bar Pela Noite conta com a participação de Marcelo Nova acompanhada de uma das minhas preferidas desse disco, Blues A Perigo, que como o próprio nome diz é um blues sobre a falta de sexo na vida de um homem!

O disco segue com Excesso de Quorum, numa mistura de rock e blues seguida de Quanto Mais Quente Melhor com um começo mais Jazz com uma introdução de saxofone e que vira um rock clássico no decorrer da música no estilo de Little Richard e Bill Haley. Morena Lúcifer é mais um hard rock tradicional enquanto Cerveja Na Veia volta um pouco mais para o blues novamente com mais um solo de gaita.

A faixa seguinte é o maior hit da Velhas Virgens com o bluesão B.U.C.E.T.A., cujo nome fala por si. Minha Vida é Rock n’ Roll é um cover do Made In Brazil com participação do próprio Osvaldo Vechione num versão excelente. What You Said segue o estilo das anteriores só que cantada em inglês. O disco fecha com pesada A Gang seguida da balada Maldita Ressaca e mais um belo rock n’ roll com Essa Tal Tequila, cantada no melhor portuñol!

Um dos grandes discos do Rock Nacional na minha opinião! Além das letras bem humoradas (embora machistas para a maioria) a música também é de primeira com um excelente rock n’ roll com pitadas de blues! Se você curte o bom e velho rock brazuca, não pode deixar de ter esse disco, indispensável para todos os roqueiros!

Lista de músicas:
01. Só Pra Te Comer
02. Vamos Beber
03. De Bar em Bar Pela Noite
04. Blues a Perigo
05. Excesso de Quorum
06. Quanto Mais Quente Melhor
07. Morena Lucifér
08. Cerveja Na Veia
09. B.U.C.E.T.A.
10. Minha Vida é Rock n’ Roll
11. What You Said?
12. A Gang
13. Maldita Ressaca
14. Essa Tal de Tequila

Onde: Carrefour Morumbi

Quanto: R$9,90 

Capa do CD

quinta-feira, 11 de julho de 2013

CD – John Mayall & Bluesbrakers – 70th Bithday Concert

Show em comemoração aos 70 anos do bluesman britânico John Mayall, que reuniu seus antigos parceiros do Bluesbrakers, incluindo Eric Clapton que virou CD duplo e DVD. Mayall passou recentemente pelo Brasil onde tocou no Best of Blues Festival em São Paulo. Nesse show em comemoração ao aniversário do vocalista, gaitista e pianista, além de sua antiga banda, ele também recebe convidados ilustres como Eric Clapton e Mick Taylor.

Disco 1

O show começa com os Bluesbrakers sem Mayall tocando Grits Ain’t Groceries num blues cheio de swing com o teclado sobressaindo num som de órgão e uma levada R&B na guitarra, seguida de Jacksboro Highway essa já mais voltada para o blues mais tradicional, mais lenta e arrastada. Southside Story já dá uma acelerada no ritmo mostrando um estilo mais rock n’ roll servindo de apresentação para a estrela da noite, chamada ao palco pela antiga banda e já entrando com a gaita em ação.

Kids Got The Blues volta ao estilo mais swingado do início do show enquanto Dirty Water é uma faixa longa principalmente porque é nela que Mayall apresenta os integrantes Buddy Wittington, Hank Van Sickle, Tom Canning e Joe Youele antes de entrar num blues melancólico e arrastado. Somebody’s Acting Like A Child traz o primeiro convidado ilustre da noite, o ex-Rolling Stones Mick Taylor num blues-rock bem executado. Blues For The Lost Days tem mais de 12 minutos de duração num estilo clássico com muitos solos e uma longa introdução.

Fechando o 1º disco, temos Walking On Sunset, um R&B clássico no estilo Blues Brothers recheado de metais, Oh Pretty Woman, que nada tem a ver com a música de Roy Orbinson além do nome e No Big Hurry que apresenta ninguém menos que o deus da guitarra Eric Clapton, fazendo jus ao título numa faixa bem anos 50.

Disco 2

Na segunda parte do show, o destaque fica para a participação de Clapton em clássicos dos Bluesbrakers e do blues americano. O disco abre com Please Mr Lofton depois de Mayall apresentar mais um convidado, Chris Barber. Na sequência Hideaway, um instrumental cheio de nuances com teclado, gaita e tudo o mais acompanhada de um dos grandes hits dos Bluesbrakers com All Your Love. Have You Heard vem com 18 minutos de um blues lento, arrastado e triste como manda o figurino!

O blues mais conhecido de todos os tempos aparece com Clapton no vocal de Hoochie Coochie Man seguida por uma faixa conhecida no álbum From The Cradle do guitarrista com I’m Tore Down. Fechando o disco 2 temos It Ain’t Right, de Little Walter, outra faixa longa com mais de 15 minutos em California trazendo Mick Taylor de volta ao palco e fechando com outro grande hit de Mayall e os Bluesbrakers com Talk To Your Daughter reunindo todos os convidados para a Jam Session final!

Uma ótima pedida para os amantes do Blues, com um dos maiores nomes do gênero da Inglaterra, acompanhado da banda que o consagrou e também de outros nomes importantes como Clapton e Taylor. CD duplo por preço de simples, com encarte e tudo o mais. Excelente disco para a coleção de qualquer um! Recomendo!

Lista de Músicas:
Disco 1
01 – Grits Ain’t Groceries
02 – Jacksboro Highway
03 – Southside Story
04 – Kids Got The Blues
05 – Dirty Water
06 – Somebody’s Acting Like A Child
07 – Blues For The Lost Days
08 – Walking On Sunset
09 – Oh, Pretty Woman
10 – No Big Hurry

Disco 2
01 – Please Mr. Lofton
02 – Hideaway
03 – All Your Love
04 – Have You Heard
05 – Hoochie Coochie Man
06 – I’m Tore Down
07 – It Ain’t Right
08 – California
09 – Talk To Your Daughter

Onde: BRJ Discos – Av. Paulista 657

Quanto: R$20,00

Capa do CD

terça-feira, 9 de julho de 2013

Especial CD/DVD - The Beatles – A Hard Day’s Night

Lançado há 49 anos, A Hard Day’s Night é o disco que lançou de vez os Beatles ao status de mitos do rock fazendo a Beatlemania explodir com os 4 rapazes de Liverpool estreando nas telas do cinema mundial. O disco foi lançado como trilha sonora para o filme de mesmo nome em 1964.

O Disco

O CD abre com a faixa título que começa com um acorde único de guitarra antes de entrar o vocal de John numa faixa rápida e alegre seguida de I Should Have Known Better que começa com John na gaita e segue num rock padrão da época com uma levada simples e competente. Na sequência, uma balada romântica com If I Fell e mai um rock bem animado com I’m Happy Just To Dance With You.

Outra bela balada aprece com And I Love Her, a primeira com o vocal de Paul, seguida de Tell Me Why, cantada quase inteiramente por todos, com John apenas fazendo alguns versos sozinho. Can’t Buy Me Love se tornou um dos grandes hits do disco é mostra como os Beatles podiam soar diferentes mesmo antes de começar suas experiências musicais.

O disco segue com Any Time At All, outra faixa simples mas bem executada assim como I’ll Cry Instead, um pouco mais puxada para o Country. Things We Said Today é uma faixa típica de Paul, alegre e romântica. Fechando o disco When I Get Home um rock até mais pesado em relação à maioria, You Can’t Do That é uma das minhas preferidas desse disco, e por último a balada I’ll Be Back, praticamente só com voz e violão. Mais um ótimo disco dos Beatles que tenho em CD e LP, que tem a capa na versão nacional antiga, com a moldura vermelha e o título “Os Reis do Iê-Iê-Iê” título do filme em português.

O Filme

Dirigido por Richard Lester, A Hard Day’s Night retrata como era o cotidiano da banda de uma maneira bem humorada e, é claro, recheada de músicas. Filmado ainda em p/b, o filme tem uma ótima fotografia e mostra os integrantes bem à vontade na tela considerando que era sua primeira experiência cinematográfica. Foi durante as filmagens de A Hard Day’s Night que George conheceu sua primeira esposa, Patty Boyd, que participou do filme.

O filme tem várias cenas divertidas como a de John na banheira cheia de espuma ou a que ele finge não ser ele mesmo quando é reconhecido por uma fã. Em outra cena engraçada em que os 4 fogem da multidão de fãs histéricas e se escondem em cabines telefônicas deixando que todas passem por eles despercebidos! Outros momentos curiosos ficam por conta do ator que faz o papel do tio misterioso de Paul, que vive arrumando confusões. Esse foi o 1º filme dos Beatles que depois ainda fizeram Help, o desenho animado Yellow Submarino e o polêmico e psicodélico Magical Mistery Tour. Recomendo para os fãs!


Lista de músicas:
01 – A Hard Days Night
02 – I Should Have Know Better
03 – If I Fell
04 – I’m Happy Just to Dance
05 – And I Love Her
06 – Tell Me Why
07 – Can’t Buy Me Love
08 – Any Time At All
09 – I’ll Cry Instead
10 – Things We Said Today
11 – When I Get Home
12 – You Can’t Do That
13 – I’ll Be Back
*Bonus track
15 – Mini Documentário (Quicktime)

Onde: Submarino / Saraiva

Quanto: R$9,90 (CD) e R$29,90 (DVD)

Capa do disco
Capa do disco nacional
Capa do DVD
Pôster do filme



sábado, 6 de julho de 2013

CD – John Mayer – Heavier Things

Mais um disco de estúdio de John Mayer, o segunda da carreira do cantor e guitarrista americano que mescla elementos do Blues e do Country num pop-rock bem agradável de se ouvir. Heavier Things é predecessor do álbum Continuum que postei anteriormente e segue uma linha um pouco mais pop em relação ao seguinte, mais focado no Blues.

Clarity abre o CD num R&B lento levado pelas palmas de fundo acompanhadas de piano e guitarra fazendo o fundo para a voz suave de Mayer seguida de Bigger Than My Body, já mais rápida e com cara de Rock e Something’s Missing, numa balada de blues bem swingada e moderna. New Deep apresenta uma sonoridade antiga, meio anos 80, mas sem perder as influências.

O disco segue com Come Back To Bed, uma balada clássica com pitadas de Country ideal para ouvir acompanhado na frente da lareira! Home Life já volta para um estilo mais pop-rock com uma batida precisa parecendo até bateria eletrônica enquanto Split Screen Sadness faz referência ao pop dos anos 80.

Fecham o CD a balada Daughters, praticamente só com voz e violão seguida de Only Heart, mais uma voltada para o pop-rock e Wheel, mais uma baladinha com pitadas de Blues e R&B.  Achei um bom disco, apesar de ter gostado mais dos outros 2 que posetei anteriormente, Continuum e Born And Raised. John Mayer é mais uma das atrações do Rock in Rio e tocará também em São Paulo na arena Anhembi. Um CD que pode ser ouvido por qualquer um independente do gosto musical, com certeza vai agradar. Vale à pena!

Lista de músicas:
01. Clarity
02. Bigger Than My Body
03. Something’s Missing
04. New Deep
05. Come Back to Bed
06. Home Life
07. Split Screen Sadness
08. Daughters
09. Only Heart
10. Wheel

Onde: Saraiva Shop. Morumbi

Quanto: R$14,90 

Capa do CD

terça-feira, 2 de julho de 2013

CD – Rolling Stones – Voodoo Lounge in New Jersey

Mais um bootleg baratinho que encontrei numa das minhas últimas visitas ao centro de SP, trata-se do show dos Rolling Stones no Giants Stadium em New Jersey da turnê do álbum Voodoo Lounge, que passou pelo Brasil no começo de 1995. Com o áudio puxado do DVD do mesmo show, o CD conta com 12 músicas da banda mesclando os sucessos antigos como Honky Tonky Women com os mais recentes como You Got Me Rocking.

O show começa com Not Fade Away, que apareceu no álbum Stripped seguida por Tumbling Dice do aclamado disco Exile On Main Street e You Got Me Rocking, a primeira do álbum que dava nove à turnê assim como a faixa seguinte, a ótima Sparks Will Fly. O maior hit da banda e um dos hinos do Rock n’ Roll, Satisfaction vem a seguir acompanhado da balada Out Of Tears, também do Voodo Lounge.

Outro clássico aparece na sequência com Honky Tonky Women antecendendo mais uma do Voodoo com a balada blues The Worst, cantada por Keith Richards seguida pela funkeada Monkey Man. O show termina com uma trinca para fã nenhum botar defeito com Start Me Up, Street Fighting Man e o final apoteótico de Brown Sugar! No geral o CD apresenta uma boa qualidade de som, mas sem informações relevantes no encarte.

Por coincidência, no mesmo dia comprei uma camiseta dos Stones na loja da Stamp com o modelo que era o oficial dessa turnê mostrando várias versões da famosa língua que é o logo da banda com as bandeiras dos países visitados, entre eles o próprio Brasil. Comprei por apenas R$12 por ter um defeitinho quase imperceptível. Enfim, um kit Rolling Stones por menos de R$20! Irresistível!

Lista de músicas:                            
01. Not Fade Away
02. Tumbling Dice
03. You Got Me Rocking
04. Sparks Will Fly
05. (I Can’t Get No) Satisfaction
06. Out Of Tears
07. Honky Tonky Women
08. The Worst
09. Monkey Man
10. Start Me Up
11. Street Fighting Man
12.
Brown Sugar

Onde: CD: Nany CDs / Camiseta: Stamp Rockwear

Quanto: CD: R$5,99 / Camiseta: R$12,00

Capa do CD

Camiseta