terça-feira, 30 de abril de 2013

CD – Foo Fighters – Skin and Bones


Show do Foo Fighters com releituras acústicas de grandes sucessos da banda gravado durante a turnê do álbum In Your Honor lançado em 2006. O CD conta com 15 músicas gravadas ao vivo com o repertório baseado no disco que dava nome à tour mesclado com os maiores hits da banda.

O show começa com Razor e seu dedilhado de introdução que soa mais bonito no violão abrindo caminho para um vocal suave de Grohl, diferente do que se costuma ouvir normalmente. Over and Out segue a mesma linha no início ficando um pouco mais rápida do meio para o fim, seguida por Walking After You, que não soa tão diferente já que originalmente já é mais lenta e Marigold. O primeiro grande sucesso da banda no setlist é My Hero, num versão quase irreconhecível com apenas voz e violão na maior parte do tempo e com direito até a piano.

Next Year fica um pouco mais rápida, mas mantendo a suavidade do som acústico. Na sequência Another Roung, outro grande sucesso com Big Me e Cold Day In The Sun, antes da música que dá nome ao disco, que aparece na mesma versão da coletânea oficial Greates Hits. A sequência final vem com mais 3 grandes sucessos da banda com Times Like These também numa versão bem mais lenta, Best Of You e Evelong que fecham a apresentação junto com February Stars uma ótima balada blues e Friend of a Friend.

Um bom disco, principalmente para ouvir os hits do Foo Fighters em formato acústico, mostrando todo o talento e a versatilidade da banda de Dave Grohl no palco. Destaque também para os músicos que acompanharam a banda incluindo instrumentos bem diferentes como Bandolin, Sanfona, Gaita, Orgão, entre outros, ajudando a dar uma cara nova para as músicas. Recomendo para os fãs do FF, e do rock alternativo em geral!

Lista de músicas:
01. Razor
02. Over and Out
03. Walking After You
04. Marigold
05. My Hero
06. Next Year
07. Another Round
08. Big Me
09. Cold Day In The Sun
10. Skin and Bones
11. February Stars
12. Times Like These
13. Friend of a Friend
14. Best of You
15. Everlong

Onde: Saraiva Shop. Plaza Sul
Quanto: R$16,90 

Capa do CD

sábado, 27 de abril de 2013

CD – Ben Harper&Charlie Musselwhite – Get Up!


Ótima parceria entre cantor e guitarrista Ben Harper com o gaitista de blues Charlie Musselwhite que culminou no recém-lançado CD Get Up!. O disco, que flerta com vários gêneros como o Blues, o R&B e até o Gospel, foi lançado em fevereiro e tem 10 músicas com Harper sempre no vocal além do violão/guitarra e Musselwhite na sua especialidade, a gaita numa combinação perfeita. A dupla está confirmada inclusive como uma das atrações no Rock In Rio desse ano.

O disco começa com Don’t Look Twice, um blues bem tradicional de violão com Bem Harper cantando um vocal melancólico digno dos antigos escravos americanos que criaram o gênero até a entrada da gaita fazendo um fundo até o momento em que a música dá uma crescida no andamento com a entrada da bateria e a gaita ficando mais agressiva. Em seguida temos I’m In I’m Out and I’m Gone, outro blues bem tradicional, só que dessa vez um pouco mais rápido que a faixa anterior.

We Can’t End This Day já muda um pouco o estilo caindo um pouco mais para o Gospel, do estilo daqueles cantados nas Igrejas dos bairros negros dos EUA praticamente apenas com voz, gaita e palmas. Na sequência, I Don’t Believe A Word You Say, uma das melhores músicas do disco com um blues pesado e agressivo e You Found Another Lover, voltando um pouco para o blues mais arrastado e triste com voz e gaita predominando.

Seguimos com I Ride At Dawn que tem uma introdução meio country no violão com slide e a letra falando sobre a vida sofrida nas antigas fazendas americanas, Blood Side Out é outra faixa mais pesada, quase rock, rápida e distorcida seguida pela faixa título, um blues moderno e cadenciado. Fecham o disco a ótima She Got Kick, com um estilo de rock dos anos 50 e All That Matters Now encerrando com mais um blues bem tradicional com a gaita melosa de Musselwhite.

A princípio fiquei sem saber do que esperar do disco, pois apesar de conhecer bem o trabalho de Charlie Musselwhite, conheço muito pouco do Ben Harper, mas o CD superou minhas expectativas, com um disco moderno e com o repertório passando por vários estilos. Espero que as apresentações deles não fiquem restritas ao Rock In Rio e que passe também por SP. Recomendadíssimo!

Lista de músicas:
01. Don’t Look Twice
02. I’m In I’m Out and I’m Gone
03. We Can’t End This Way
04. I Don’t Believe A Word You Say
05. You Found Another Lover
06. I Ride At Dawn
07. Blood Side Out
08. Get Up!
09. She Got Kick
10. All That Matters Now

Onde: Saraiva Shop. Center Norte
Quanto: R$27,90

Capa do CD

terça-feira, 23 de abril de 2013

CD – Guns N’ Roses – Live in Melbourne (RITZ-NY)


Show do Guns em 1988, ainda com a formação original creditado como sendo em Melbourne na Austrália, mas que na verdade é o famoso show do Ritz de Nova York. Com o repertório todo baseado no disco Appetite For Destruction, trata-se da primeira turnê do Guns N’ Roses após estourar nas paradas com hits como Sweet Child O’Mine, Welcome To The Jungle e Paradise City.

O show começa com It’s So Easy onde a banda já mostra toda a pegada que tinha no palco naquela época. Curioso são todos os piiiiii que aparecem cada vez que Axl fala um dos (muitos) fucking que tem na música. Antes de Mr. Brownstone, o vocalista anuncia que o show está sendo filmado pela MTv (dando a letra de que NÃO é em Melbourne), o que já explica a origem da gravação e todos os “piiis” da música anterior, o que se repete também em outras faixas, como na seguinte Out Ta Get Me.

Na sequência temos um dos grandes hits da banda com Sweet Child O’Mine e seu tradicionalíssimo solo de introdução que fez muito garoto querer aprender guitarra, acompanhada de My Michelle antes de entrar outro megahit com Welcome To The Jungle. O que deixa o CD meio cansativo às vezes são os longos discursos de Axl antes de cada música (que já aconteciam desde aquela época).

Fechando o show, após a apresentação de todos os membros da banda com o vocalista rasgando elogios a Slash, temos Nightrain antecedendo outro clássico com Paradise City passando depois por Rocket Queen e fechando com a cover de Bob Dylan, Knocking On Heaven’s Door, que ganharia uma versão de estúdio em um dos álbuns Use Your illusion. Praticamento todo o 1º disco tocado ao vivo, com uma qualidade de gravação até boa em se tratando de um CD com áudio puxado de uma gravação de TV.

Acho que me lembro de ter assistido a esse show na MTv Brasil e talvez até gravado o mesmo em VHS, ou em K7 de alguma transmissão de rádio, isso lá pelo início dos anos 90. O único fato a se lamentar é que na última faixa a música é cortada antes do final, provavelmente para caber no tipo de mídia utilizado. Talvez se tirassem um pouco do blablabla do Axl coubesse a música inteira. Como os outros CDs desse tipo, sem encarte nem informações detalhadas do show (sem contar o erro da capa!), data da gravação, etc.. Vale por ser um registro da formação clássica do Guns em sua primeira turnê tocando os sucessos do álbum Appetite For Destruction. Recomendo!

Lista de músicas:
01 – It’s So Easy
02 – Mr. Browstone
03 – Out Ta Get Me
04 – Sweet Child O’Mine
05 – My Michelle
06 – Welcome To The Jungle
07 – Nightrain
08 – Paradise City
09 – Rocket Queen
10 – Knockin On Heaven’s Door

Onde: Americanas Shop. Plaza Sul
Quanto: R$9,90

Capa do CD

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Especial – Black Sabbath – God Is Dead (Single)


Lançado oficialmente ontem, dia 18, o primeiro single do novo álbum de estúdio do Black Sabath, o 1º com OzzY desde o Never Say Die de 1978. O disco, que se chamará 13, tem lançamento previsto para o dia 11 de junho e sairá em CD (versão simples e luxo), LP e também em formato digital já em pré-venda na iTunes Store.

A música de quase nove minutos, é um mistura de estilos, indo desde o Sabbath clássico dos anos 70 até o metal moderno do Heaven & Hell de 2008. Ouvindo com atenção dá para identificar vários estilos, não só do próprio Sabbath mas como da carreira solo de OzzY na parte vocal. A bateria destoa um pouco (sem perder o brilho) uma vez que Brad Wilk nunca tinha tocado com a banda e tem um estilo muito diferente se considerarmos que o posto deveria ser ocupado por Bill Ward.

O começo é um dedilhado lento e macabro semelhante ao de Bible Black do The Devil You Know que antecede o riff de Iommi com o baixo acentuado de Geezer. Após 1 minuto entra o vocal de OzzY, inicialmente lento e arrastado sem maiores agudos até chegar a parte do refrão onde volta a guitarra pesada e o vocal acelera ficando um pouco parecido com o que apareceu nos últimos discos de Osbourne, Black Rain e Scream.

O música se desenvolve assim, com o dedilhado inicial se repetindo, deixando a parte mais pesada sempre para o que seria o refrão, já que a letra não define exatamente um refrão que se repita constantemente. Do 5º minuto em diante a música fica na parte pesada por mais tempo, novamente com o baixo bem nítido até uma mudança de riff em que a bateria acompanha numa batida que lembra o estilo de Igor Cavallera.

Essa mudança segue deixando a música num andamento mais rápido e pesado e aí entra o vocal mais característico de OzzY até entrar no solo, que lembra os tempos do Sabbath clássico dos primeiros álbuns. No trecho final a música volta para o refrão com OzzY repetindo God Is Dead até o final seco, onde todos os instrumentos param de repente.

Enfim, um ótimo teaser do álbum que sai em junho e que tem shows confirmados no Brasil em outubro em SP, POA e RJ. Parece que a bruxa anda solta, no bom sentido! Escute no link abaixo, o único senão é o jingle de uma radio que aparece algumas vezes.

Onde: iTunes Store
Quanto: US$1,29

Capa do Single
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

MP3 – Iron Maiden – Maiden England '88 (iTunes)


Gravado durante a turnê do aclamado álbum Seventh Son Of A Seventh Son em 1988, Maiden England foi recentemente lançado em CD, DVD, Blu-Ray e em formato digital para o iTunes, aproveitando que a banda está novamente com a Maiden England Tour na estrada em comemoração aos 25 anos da mesma assim como fizeram anos atrás com a Somewhere Back in Time World Tour e que desembarca no Brasil no segundo semestre para shows em SP e Curitiba além do Rock In Rio. O disco apresenta 18 músicas com o repertório focado (obviamente) no disco recém lançado na época juntamente com os grandes hits da banda até aquele momento.

Disco 1

A 1ª parte com 10 músicas abre com a excelente Moonchild, faixa que também abre o já citado Seventh Son, seguida de The Evil That Men Do do mesmo disco. Na sequência, uma música que não é muito comum nos setlists do Iron (pelo menos que eu saiba) com The Prisioner e sua introdução clássica “I Am not a number...I’m a free man!” e a balada Still Life. Die With You Boots On e Infinite Dreams mantém o peso do show no nível esperado.

Fechando essa parte do show temos a clássica Killers, do 2º álbum da banda ainda na era Paul D’Ianno num ótima versão com Bruce antes de mais uma faixa do Seventh Son com Can I Play With Madness. Heaven Can Wait e Wasted Years vem na sequência fechando o disco 1.

Disco 2

Na 2ª parte, abrimos com mais duas faixas de Seventh, com a própria faixa título precedida por The Clarvoyant. Daí em diante uma sequência mais ou menos conhecida para encerrar os shows do Maiden, começando com The Number Of The Beast seguida de Hallowed Be Thy Name e Iron Maiden e a trinca final com Run To The Hills, Running Free e Sanctuary.

Vale ressaltar que nessa versão remasterizada, o baixo de Steve Harris está bem acentuado, não sei se já era assim nas versões anteriores ou se foi melhorado na nova mixagem, mas como o cara é o “chefe”, pode ser que tenha sido intencional, mas nada que atrapalhe a audição, já que os outros instrumentos estão bem definidos, mesmo em MP3.

Acabei optando pela versão digital, primeiro pela praticidade e pela falta de espaço (já que meus outros 500 CDs já estão transbordando pela casa) e também pelo custo, pois mesmo pagando em dólar, saia mais barato que comprar o CD duplo, disponível nas lojas e sites por não menos que R$50,00! Um bom aperitivo para os shows de banda em terras brasileiras em setembro. Recomendo para os mais fanáticos por Iron, ou para aqueles que gostam de álbuns ao vivo!

Lista de Músicas:
Disco 1
1 - Moonchild
2 - The Evil That Men Do
3 - The Prisioner
4 - Still Life
5 - Die With Your Boots On
6 - Infinite Dreams
7 - Killers
8 - Can I Play With Madness
9 - Heaven Can Wait
10 - Wasted Years

Disco 2
1 - The Clarvoyant
2 - Seventh Son Of A Seventh Son
3 - The Number Of The Beast
4 - Hallowed Be Thy Name
5 - Iron Maiden
6 - Run To The Hills
7 - Running Free
8 - Sanctuary

Onde: iTunes Store
Quanto US$10,99 (apox. R$22,00 menos da metade do preço do CD)

Capa


terça-feira, 16 de abril de 2013

CD – DIO – The Last in Line


Segundo disco da carreira solo de Ronnie James DIO lançado após o sucesso do álbum de estreia do vocalista, o aclamado Holy Diver, The Last in Line consolida a fase solo do vocalista após suas passagens por Rainbow e Black Sabbath. A formação da banda na época era Vivian Campbel (g), Jimmy Bain (bx), Claude Schnell (t) e Vinnie Apice (bt).

O disco já começa quente com We Rock, faixa rápida que por muito tempo encerrou os shows do vocalista seguida da faixa título, uma das que mais gosto da carreira solo de DIO cujo clipe é bem legal, com o cantor enfrentando uma espécie similar os Borgs da série Star Trek (descontando um pouco o visual, já que estamos falando em anos 80). Breathless vem na sequência com um riff pesado e o vocal cadenciado num Hard Rock muito bem executado seguida de outro clássico com I Speed At Night.

One Night In The City começa com um solo de introdução antes do riff e da entrada do vocal acompanhado das batidas firmes de Apice enquanto Evil Eyes soa um pouco como o Rainbow no início mas ficando mais pesada no decorrer da música com direito a um solo virtuoso de Campbell. Mystery é outra boa faixa, um pouco mais puxada para o Hard do que para o Metal.

Fechando o disco, temos a ótima Eat Your Heart Out antes de Egypt, minha música preferida do CD juntamente com The Last In Line. Egypt, com 7 minutos de duração começa lenta com uma introdução no teclado pra lá de sombria que vai crescendo até se tornar o riff deixando o vocal impecável de DIO livre para interpretar uma quase balada encerrando com chave de ouro. Recomendo à todos, sem exceção!


Lista de Músicas:

1 – We Rock
2 – The Last In Line
3 – Breathless
4 – I Speed At Night
5 – One Night In The City
6 – Evil Eyes
7 – Mystery
8 – Eat Your Heart Out
9 - Egypt

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capa do CD


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Especial LP – Sepultura – Chaos A.D.


Quinto álbum de estúdio da banda brasileira de Trash Metal Sepultura, Chaos A.D. é o meu disco preferido da banda, sucessor do ótimo Arise e o penúltimo com a formação clássica que tinha os irmãos Cavallera, Igor e Max, juntamente com Andreas Kisser e Paulo Jr. Foi nesse disco que a banda deu uma abordagem diferente à sonoridade do Metal integrando elementos da música brasileira, principalmente indígena, tanto na bateria como no violão em algumas faixas, o que ficaria ainda mais evidenciado no disco seguinte, ROOTS.

O disco abre com as batidas do coração de Zyon, filho de Max Cavallera, tiradas de um Ultrassom feito pela mulher do vocalista, Gloria servindo de introdução para Refuse/Resist que já começa com Igor mostrando uma mudança radical no estilo de tocar bateria que se tornaria a marca registrada desse disco e do seguinte. Na sequência temos Territory, um dos hits do disco que segue a mesma linha da faixa anterior e Slave New World com um início lento com no melhor estilo Black Sabbath para depois entrar num riff rápido e preciso.

Amen tem um vocal diferente no começo, meio declamado, antes de Max voltar com o gutural tradicional antecendo a polêmica Kaiowas, música instrumental e acústica com violões e percussão, alvo de muitas críticas dos fãs mais radicais na época. Propagando volta com o peso tradicional do Sepultura com a bateria mais “normal” abusando do pedal duplo acompanhando a velocidade do riff alucinante de Andreas kisser seguida de Biotech is Godzila, também voltando ao Trash mais tradicional.

Nomad é uma das melhores músicas do disco começando com uma introdução rápida e depois entrando num riff um pouco mais lento e cadenciado. We Who Are Not As Others é uma faixa quase instrumental que repete a mesma frase a partir do 2º minuto acompanhado de um riff dedilhado e distorcido, enquanto Manifest é super rápida e fala sobre o famoso Massacre do Carandiru com Max gritando à plenos pulmões “Pavilhão 9”!

O disco fecha com The Hunt num estilo um pouco mais Hard do que Trash e Clenched Fist, outra ótima faixa. No CD, ainda tem 2 faixas extras com uma versão para Polícia, dos Titãs, e uma outra apenas com risadas dos integrantes, provavelmente influenciadas por alguma sustância ilegal, rssss!

Esse foi um dos últimos LPs que comprei, até voltar a comprar novamente alguns anos atrás, posteriormente comprei também em CD devido aos extras, já que a versão de Polícia não constava na versão em LP. Considero esse o melhor disco do Sepultura, e um dos melhores do Trash, pela sonoridade específica que apresenta principalmente na bateria. Recomendo a todos os amantes do Heavy e do Trash, menos os mais radicais, que provavelmente vão achar um disco estranho para os padrões do gênero.



Lista de músicas:
01. Refuse/Resist
02. Territory
03. Slave New World
04. Amen
05.
Kaiwoas
06. Propaganda
07. Biotech is Godzila
08. Nomad
09. We Who Are Not As Others
10. Manifest
11. The Hunt
12. Clenched Fist
Bonus Tracks
13. Polícia
14. No Name

Onde: Galeria do Rock
Quanto: N/A 

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terça-feira, 9 de abril de 2013

CD – John Mayer – Continuum


Mais um disco de estúdio de John Mayer, sequência do bom Heavier Things, mas com uma pegada mais Blues/R&B que deixa o disco mais interessante que o anterior com Mayer mostrando mais o seu talento na guitarra e suas raízes no blues americano. Mayer é uma das atrações confirmadas para o próximo Rock in Rio em setembro.

O disco abre num R&B bem tradicional com Waiting For The World to Change seguido de um Blues bem trabalhado principalmente nos solos em I Don’t Trust Myself (with loving you), para só na terceira música, Belief, entrar no Por/Rock mais tradicional de Mayer, ainda assim com umas pitadas de Blues. Gravity é uma excelente balada executada principalmente no teclado e na guitarra e o vocal sempre suave.

Seguimos com The Heart Of Life seguindo um pouco a linha da faixa anterior, mas com uma batida um pouco mais rápida acompanhada de Vultures, outra faixa mais voltada para o R&B, bem swingada tanto na bateria quanto na levada de guitarra. Stop This Train volta ao estilo mais tradicional de John com uma balada acústica suave enquanto Slow Dancing In A Burning Room segue um estilo de balada mais Blues com a guitarra bem solada em alguns momentos.

Bold As Love é um Pop/Rock leve com algumas quebras de ritmo interessantes e Dreaming With A Broken Heart é uma canção de amor levada no piano acompanhada de um vocal angustiado de Mayer. Fechando o CD, duas faixas excelentes com In Repair e seus 6 minutos de balada Pop com um ótimo solo de Blues no meio e I’m Gonna Find Another You que parece ter saído de um disco de Marvin Gaye dos anos 70!

Esse foi o terceito CD de John Mayer que comprei e achei um ótimo disco, melhor que o anterior e tão bom quanto (senão melhor) que o mais recente Born & Raised. Assim como os outros dois, um CD que pode ser ouvido por qualquer um independente do gosto musical, com certeza vai agradar a todos. Recomendo!

Lista de músicas:
01. Waiting For The World To CHange
02. I Don’t Trust Myself (with loving you)
03. Belief
04. Gravity
05. The Heart Of Life
06. Vultures
07. Stop This Train
08. Slow Dancing In a Burning Room
09. Bold As Love
10. Dreaming With A Broken Heart
11. In Repair
12. I’m Gonna Find Another You

Onde: Saraiva Shop. Morumbi
Quanto: R$14,90 

Capa do CD

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Especial K7 – Tom Petty – Wildflowers


Lançado na década de 90, esse disco do americano Tom Petty apareceu recentemente na lista dos 100 melhores álbuns dos anos 90 da revista Rolling Stone. O álbum conta com algumas boas canções de Petty, mas nenhuma que tenha se tornado um grande hit na carreira do cantor e guitarrista, que fez parte do supergrupo Travelling Wilburis junto com Bob Dylan, Roy Orbison e George Harrison.

O disco começa acústico com a faixa título que tem apenas o violão e a voz de Petty numa balada meio Country bem agradável num estilo semelhante ao da faixa seguinte, You Don’t Know How It Feels com uma batida forte na bateria e uma bela introdução na gaita. Time To Move On já saí um pouco do acústico entrando um pouco no Blues apesar de também ser uma música mais calma, apesar do ritmo um pouco mais rápido que as anteriores. Já You Wreck Me já entra no Rock propriamente dito com uma guitarra mais distorcida e rápida.

Only A Broken Heart, como o próprio nome remete, é uma balada acústica que em alguns momentos lembra as músicas antigas de George Harrison na fase pós-Beatles enquanto Honey Bee volta ao rock mais pesado, quase um Hard balanceado e distorcido. Don’t Fade On Me é outra balada Country que se encaixaria perfeitamente num filme de Western.

Hard On Me também é mais baladinha, mas puxada mais para o Blues do que para o Country como a faixa anterior, Cabin Down Below volta para o Rock com uma batida mais rápida e um ótimo riff. To Find A Friend é uma canção alegre com uma levada de violão, uma batida quase Skiffle e um vocal suave, e House In The Woods, uma balada épica com solos e batidas no prato à vontade. Fechando o disco (ou a fita, se preferir), Crawling Back To You, que no início parece ser mais uma balada, mas que depois de uma introdução no piano vira uma canção suave e agradável seguida de Wake Up Time, essa sim, uma legítima balada de piano e voz que fecha bem o álbum.

Apesar de quase todos os integrantes do Heartbreakers tocarem no álbum, esse é considerado um álbum solo de Tom, produzido por Rick Rubin. Para que gosta do estilo Country-Rock é um disco excelente, mas que acredito ser difícil de encontrar por aqui, a minha fita foi comprada numa das grandes lojas da Blockbuster dos EUA, que na época eram o que hoje são as Saraiva Megastore ou Livraria Cultura aqui no Brasil.


Lista de músicas:
01. Wildflowers
02. You Don’t Know How It Feels
03. Time To Move On
04. You Wreck Me
05. Only a Broken Heart
06. Honey Bee
07. Don’t Fade On Me
08. Hard On Me
09. Cabin Down Below
10. To Find a Friend
11. House In The Woods
12. Crawling Back to You
13. Wake Up Time

Onde: Blockbuster Music - Miami
Quanto: US$4,99

Capa 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

DVD – Black Sabbath – Black Sabbath Story Vols. I & II


No embalo do post sobre o livro Sabbath Bloody Sabbath, falaremos hoje sobre esses 2 DVDs que também contam a história do quarteto de Birmingham que inventou o Heavy Metal. Esse documentário divido em duas partes conta a história da banda segundo seus próprios integrantes desde os membros originais, passando por Ronnie James DIO, Ian Gillan, Cozy Powell, Geoff Nichols, entre outros.

Vol 1

Totalmente dedicado à era OzzY, o primeiro DVD vai desde os primórdios da banda, a mudança de nome e os primeiros shows, até a saída de Osbourne após o controverso álbum Never Say Die. Intercalando entrevistas com os músicos com videoclipes e apresentações ao vivo, o DVD apresenta os grandes hits da banda como uma versão em preto e branco de Paranoid para um programa de TV na Bélgica (com OzzY aparentemente dublando), o clipe de Sabbath Bloody Sabbath, além de performances ao vivo como a excelente versão de War Pigs, extraída do show de Paris em 1970 com uma das melhores performances de Bill Ward na bateria e outras como a de Children of the Grave, gravada ao vivo no Califórnia Jam de 1974, festival onde tocaram também o Deep Purple, RUSH, entre outros. Outra versão interessante é o clipe de It’s All Right com Bill nos vocais. Destaque para uma história hilária contada por Geezer de uma tentativa frustrada de Iommi de fazer um solo de flauta em um show.

Vol 2

Na segunda parte, uma última música de OzzY com Hard Road precedendo o início da era DIO falando sobre os discos Heaven and Hell e Mob Rules, a polêmica saída do vocalista, acusado de  privilegiar a própria voz na mixagem do ao vivo Live Evil. As rápidas passagens de Ian Gillan com a gravação e a turnê de Born Again, e de Glenn Hughes com Seventh Star e os 3 discos com Tony Martin, Eternal Idol, Headless Cross e TYR, até o retorno de DIO em 1992 com o ótimo Dehumanizer. Assim como o primeiro, várias entrevistas regadas ao som de Die Young,  Neon Nights, Trashed, Headless Cross e os clipes inusitados de Fells Good to Me e No Stranger to Love, esse último, um dos mais bregas da história da banda! Esse DVD também traz como extras os vídeos de Black Sabbath, Iron Man, Paranoid e uma cover inusitada de Blue Suede Shoes, de Elvis que não aparecem na versão oficial.

Tive esses 2 vídeos em VHS importado que comprei ainda adolescente em inglês sem legenda. Posteriormente comprei as versões em DVD que saíram nas bancas de jornal no começo dos anos 2000, com o segundo volume não sendo apresentado como The Black Sabbath History Vol. II, tendo apenas o nome da banda no título com uma foto de OzzY abaixo. O único senão fica por conta das legendas que, pelo menos nessa versão, contém vários erros principalmente no que se refere à datas e nomes. As capas dos DVDs originais mudaram em relação ao VHS, as capas abaixo são das versões da banca, a primeira é a mesma que tinha nas antigas fitas, sendo que nelas o Vol 1 era com fundo preto e o Vol 2 vermelho. Não sei se ainda é possível encontrar esses DVDs, tanto os originais como as versões de banca, mas se encontrar, compre! Vale à pena!

Lista de Músicas:

Vol 1
01 – N.I.B.
02 – Paranoid
03 – War Pigs
04 – Children of the Grave
05 – Snowblind
06 – Sabbath Bloody Sabbath
07 – Sympton of the Universe
08 – It’s All Right
09 – Rock n’ Roll Doctor
10 – Never Say Die

Vol 2
01 – Hard Road
02 – Die Young
03 – Neon Nights
04 – Trashed
05 – Zero the Hero
06 – No Stranger to Love
07 – The Shining
08 – Headless Cross
09 – Feels Good to Me
10 – TV Crimes
11 – Computer God/Time Machine
Extras
11 – Black Sabbath
12 – Paranoid
13 – Iron Man
14 – Blue Suede Shoes

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capas dos DVDs:

Vol 1

Vol 2