quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Especial – Iron Maiden - Cerveja Trooper

Hoje farei um post diferente falando sobre a cerveja Trooper, lançada pelo Iron Maiden há alguns meses na Europa e que chegou recentemente ao Brasil em bares, empórios e supermercados. Fabricado pela Robinson’s Brewery, cervejaria tradicional inglesa de mais de 170 anos, a cerveja fez tanto sucesso com os fãs da banda, que a empresa teve que interromper a produção das cervejas tradicionais para aumentar a produção da Trooper. O primeiro lote que chegou por aqui em algumas lojas do Pão de Açucar e alguns bares de SP esgotou em poucos dias.

Não sou nenhum mestre cervejeiro, longe disso, mas como bom apreciador que sou da tradicional bebida alemã, resolvi arriscar e escrever um review sobre a Trooper. A garrafa já é um atrativo, com a tradicional imagem do Eddie utilizada no single que dá nome à cerveja estampada no rótulo colado a uma garrafa de vidro marrom. Logo no 1º gole, percebe-se que é uma típica cerveja inglesa, de cor escura (tipo Âmbar) e um sabor amargo e levemente adocicado. Aos poucos, você vai se acostumando com o paladar e começa a sentir o gosto forte da cerveja de trigo torrado, que realça o amargor. Com graduação alcoólica de 4.7% e o gosto forte e acentuado, ela é ideal para tomar à noite ou em dias mais frios.

Claro que ela fica melhor ainda se você tomar ouvindo um bom Heavy Metal de fundo, de preferência o próprio Maiden. Na 1ª vez que experimentei, num churrasco com os amigos, colocamos The Trooper para rolar e servimos um a um, antes de fazer um brinde especial, à amizade e uma das maiores bandas do mundo! Depois comprei umas garrafas para saborear em casa e poder escrever esse post com mais propriedade. Independente do gosto musical, é uma cerveja que vale à pena ser degustada com prazer! Se você for fã do Iron então, melhor ainda!

Informações:
Garrafa:500ml
Cervejaria: Robinsons
País de Origem: Inglaterra
Grupo da Cerveja: English Pale Ale
Estilo da Cerveja: Special/Premium Bitter
Cor: Âmbar
Graduação Alcoólica: 4,7%
Temperatura ideal para consumo: de 5 a 7° C
Copo ideal: English pint

Onde: Emporium Dini’s – Shop. Morumbi
Quanto: R$22,90

Garrafa/Rótulo



terça-feira, 10 de dezembro de 2013

CD – John Lennon & Yoko Ono – Sometime In New York City (duplo)

Terceiro disco solo de John Lennon, creditado como John Lennon, Yoko Ono and The Plastic Ono Band, Sometime In New York City foi produzido por Phil Spector, amigo de John e que foi o responsável pela polêmica produção do álbum Let It Be, o único dos Beatles sem a produção de George Martin. Um disco marcado por músicas de forte conteúdo político como Woman Is The Nigger Of The World e John Sinclair, e que inclui um CD bônus com algumas faixas ao vivo, inclusive de John tocando com Frank Zappa.

Disco 1

Começamos com Woman Is The Nigger Of The World, cujo título causou poêmica pelo uso do termo nigger, considerado racista, a música é uma balada com pitadas de blues e R&B seguida de Sisters, Oh Sisters cantada por Yoko numa levada alegre quase uma música infantil/adolescente. Attica State já mostra o estilo de rock mais característico da fase solo de John emquanto Born In A Prison volta para o ritmo mais lento e mais uma vez é cantada por Yoko. New York City mostra um rock rápido e direto com John cantando as aventuras dele e da esposa na “Big Apple”. Sunday Bloody Sunday é uma referência à morte de 13 pessoas numa passeata na Irlanda do Norte em 1972, mesmo fato que inspirou a canção homônima do U2, anos depois.

A faixa seguinte, The Luck Of The Irish também fala da Irlanda, numa calma balada acústica cantada por John seguida de John Sinclair, mistura de blues e country com guitarra carregada no slide numa levada que lembra a faixa Spider Man do Ramones. Fechando o CD temos Angela, referência a Angela Davis, membro do partido dos Panteras Negras condenado pelo assassinato do juiz Harold Haley num bela interpretação de Lennon e Ono juntos e por último We’re All Water, um rock rápido de mais de 7 minutos, mais uma vez na voz de Yoko.

Disco 2

Com gravações ao vivo de duas apresentações diferentes somando 5 faixas começando com áudio de qualidade apenas razoável inclusive em MONO. A primeira é a clássica Cold Turkey, numa interpretação rápida e com um vocal agressivo de John, seguida por Don’t Worry Kyoko, que nada mais é do que uma improvisação da banda fazendo um fundo para os berros de Yoko, ambas tiradas de uma apresentação em 1969 para um concerto da UNICEF com Billy Preston, George Harrison e Keith Moon.

Na sequência, 4 músicas tiradas da apresentação com Frank Zappa e o Mother’s Of Invention em 1971; Well (Baby Please Don’t Go), que apesar do nome, não é uma versão do clássico de Muddy Waters, apesar de também puxada para o Blues, Jamrag (outro festival de berros da Yoko), Scumbag, mais psicodélico no estilo Zappa e fechando com Au, continuação da faixa anterior.

Um disco interessante de se ouvir, instrumentalmente falando, traz o som característico da carreira solo de Lennon e bem produzido por Spector, que conseguiu deixar Yoko com uma voz até que aceitável para quem não era cantora! Paguei uma pechincha na BRJ Discos considerando que era um disco duplo, ainda mais depois que pesquisei o quanto custava nas grandes lojas como FNac, Saraiva e Submarino. Recomendo aos Beatlemaníacos (ou apenas Lennonmaníacos) de carteirinha!

Lista de Músicas
Disco 1
     1.       Woman Is The Nigger Of The World
     2.       Sisters, Oh Sisters
     3.       Attica State
     4.       Born In A Prison
     5.       New York City
     6.       Sunday Bloody Sunday
     7.       The Luck Of The Irish
     8.       John Sinclair 
     9.       Angela
     10.   We’re All Water
Disco 2 (ao vivo)
     1.       Cold Turkey
     2.       Don’t Worry Kyoko
     3.       Well (Baby Please Don’t Go)
     4.       Jamrag
     5.       Scumbag
     6.       Au

Onde: BRJ Discos

Quanto: R$11,90

Capa do CD

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

CD – Joe Bonamassa – Had To Cry Today

Segundo disco do guitarrista americano Joe Bonamassa, sucessor do excelente CD de estreia Blues Deluxe que já postei anteriormente (veja aqui), Had To Cry Today segue a mesma linha do anterior com foco no blues moderno com pitadas de rock. Mais uma vez, Bonamassa apresenta um instrumental de qualidade aliado a um vocal cheio de feeling e muita energia nos solos.

O disco abre com tudo na faixa Never Make Your Move Too Soon com um blues rápido e distorcido acompanhado de um vocal agressivo e um órgão psicodélico seguida por Travellin’ South que segue a mesma linha porém ainda mais rápida. Junction 61 é uma introdução melódica para Reconsider Baby, clássico do blues que já teve inúmeras versões, uma delas com o mestre Eric Clapton que com Bonamassa ganha uma roupagem mais lenta e dramática. Around The Bend muda um pouco o estilo com uma levada acústica e um vocal suave.

Revenge OF The 10 Galon Hat é um instrumental que volta ao blues rápido com algumas pitadas de country, seguida por When She Dances, balada estilo R&B com o órgão predominando de fundo. Na sequência temos a faixa título, Had To Cry Today, que começa lenta numa levada mais swingada antes de entrar num rock rápido com cara de anos 70 e segue alternando momentos rápidos e lentos durante toda a música seguida de The River, outro blues clássico, praticamente só com voz e guitarra.

Fechando o CD temos When The Sun Goes Down com o a guitarra carregada no slide e Faux Mantini, seguindo a mesma linha, um pouco mais acústica mas bem rápida e virtuosa.  Comprado num saldão da FNac da Av. Paulista, juntamente com um outro dele ao vivo que postarei mais adiante, ambos por apenas R$10 cada um! Recomendo para todos os amantes do blues moderno! Vale a pena conferir!

Lista de músicas:
01. Never Make Your Move Too Soon
02. Travellin South
03. Junction 61
04. Reconsider Baby
05. Around The Bend
06. Revenge Of The 10 Gallon Hat
07. When She Dances
08. Had To Cry Today
09. The River
10. When The Sun Goes Down
11. Faux Mantini

Onde: FNac Paulista

Quanto: R$10,00 (saldão) 

Capa do CD