quinta-feira, 16 de maio de 2013

CD – Legião Urbana – As Quatro Estações


Lançado após o maior sucesso comercial da Legião Urbana, Que País é Esse, o disco As Quatro Estações mostra o início da evolução no som da banda o que se consolidaria no LP seguinte, V (cinco). Esse disco apresenta grandes sucessos da Legião como Pais e Filhos, Eu Era Um Lobisomem Juvenil e Há Tempos.

“Parece cocaína, mas é só tristeza” canta Renato Russo no primeiro verso de Há Tempos, que abre o disco numa faixa Pop/Rock no melhor estilo Legião e que tocou bem nas rádios na época, mas não tanto quanto a faixa seguinte, Pais e Filhos, até hoje um dos maiores sucessos da banda. Feedback Song For A Dying Friend tem um começo meio psicodélico com uma sonoridade indiana que remete aos Beatles antes de entrar num riff bem distorcido com um solo quase Heavy Metal com Russo cantando em inglês. Em seguida outro hit com a balada Quando o Sol Nascer Na Janela do Seu Quarto.

Eu Era Um Lobisomen Juvenil é a melhor música do disco na minha opinião com mais de 6 minutos de duração numa canção que muda o andamento com partes mais leves e outras mais pesadas. 1965 (duas tribos) é um rock bem rápido seguido de Monte Castelo, com a letra baseada numa poesia clássica portuguesa de Camões. Na sequência temos Maurício numa levada meio eletrônica voltando ao estilo de pop/rock dos anos 80.

Fechando o disco, mais um grande sucesso com Meninos e Meninas, seguido por Sete Cidades e por último a balada Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar. Considero esse um disco de transição da Legião ficando entre o rock de protesto do Qua País é Esse e a psicodelia de V. Um bom exemplo disso é que 6 das 11 músicas viraram hits, mais da metade do disco! Um marco do rock nacional, indispensável na prateleira de qualquer um!

Lista de músicas:
01. Há Tempos
02. Pais e Filhos
03. Feedback Song For A Dying Friend
04.
Quando O Sol Bater Na Janela do Seu Quarto
05. Eu Era Um Lobisomen Juvenil
06. 1965 (Duas Tribos)
07. Monte Castelo
08. Maurício
09. Meninos e Meninas
10. Sete Cidades
11. Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capa do CD

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Especial Rockwear – Tênis All Star Black Sabbath


Depois de vários posts sobre camisetas, hoje vou falar de tênis, mais especificamente sobre os modelos da Converse All Star do Black Sabbath. Lançados há alguns anos, numa coleção que também incluía bandas como Pink Floyd, The Who, OzzY Osbourne, AC/DC e Metallica, a Converse veio com essa linha que homenageava os grandes nomes Rock com tênis estampados com imagens clássicas das bandas.

No caso do Sabbath foram lançados 4 modelos, dos quais eu comprei 2, ambos de cano alto. O primeiro, preto, com detalhes costurados em couro, como o tradicional símbolo do Fallen Angel na lateral e o nome da banda na parte de trás. Ele passou no teste de resistência após toda a chuva que tomou no último show do OzzY em 2011! O outro é num tom puxado para o bege, com uma estampa mais psicodélica em preto também com o Angel, e escrito World Tour 1978, além do nome da banda língua. Esse modelo tem um tecido bem maleável, e muito confortável de vestir.

Os outros 2 modelos são; um do álbum Vol. 4, com a tradicional imagem estilizada de OzzY em amarelo com os braços levantados, com o tênis todo preto, já o outro é um modelo em couro, parecendo um coturno, novamente com o Fallen Angel bordado em tamanho pequeno na lateral, perto do calcanhar e com tiras de couro para fechar no lugar dos cadarços. Esse modelo ainda é possível encontrar na Galeria por míseros R$369,00! Mas é o modelo que menos aparece o logo da banda.

Comprei o primeiro pela internet, no site da Passarela calçados, o outro, achei numa promoção na Authentic Feet, tempos depois quando já tinha baixado bastante de preço. Atualmente é difícil de encontrar, pois é uma linha mais antiga. Dá para achar alguns no mercado livre, mas precisa ver se estão em bom estado. Recomendo para os mais fanáticos!

Onde: Preto – Site Passarela Calçados / Bege – Authentic Feet Shop. Plaza Sul
Quanto: Preto – R$99,90 / Bege R$69,90

Imagens dos modelos
Preto

Bege

Todos os modelos

quarta-feira, 8 de maio de 2013

CD - The Beatles – Let It Be/Let It Be… Naked


Último disco dos Beatles a ser lançado, mas que foi gravado antes do Abbey Road, Let It Be é talvez o disco mais polêmico dos Beatles, principalmente no que se refere à produção do álbum, deixada a cargo de Phil Spector, precursor do Wall of Sound, e não de George Martin como nos discos anteriores.  Aparentemente, John Lennon não estava satisfeito com a produção de Martin e exigiu outro produtor, em parte também para contrariar Paul McCartney que gostaria que o disco fosse lançado como fora gravado, ao vivo e sem maiores efeitos posteriores.

Let It Be

Abrindo com Two Of Us após uma breve introdução de John, o disco começa alegre com essa canção acústica seguida de Dig A Pony, uma balada de John meio puxada para o Blues antecendendo Across The Universe, outra balada, dessa vez de George, mantendo suas influências indianas citadas no refão “Dai Guru Deva” e com um belo acompanhando orquestrado de fundo. I Me Mine é outra música de George no disco, dessa vez sem referências indianas, apenas um rock clássico dos Beatles dessa fase.

Dig It é um trecho de 50 segundos de John cantando sobre a BBC, Doris Day, entre outros servindo de introdução para a faixa título. Let It Be, balada de Paul com ele cantando e tocando piano se tornou um dos hinos do Beatles e talvez o último grande sucesso comercial da banda. Maggie Mae é outra faixa curta, ao estilo de Dig It aparecendo antes de I’ve Got a Feeling, ótima música de Paul. Na sequência One After 909, um rock mais ao estilo dos anos 50 de John.

Fechando o disco, The Long And Winding Road, outra balada de Paul no mesmo estilo de Let It Be mas sem o mesmo brilho, For You Blue, ótimo Blues de George com direito até a guitarra com slide e por último Get Back, também de Paul com a participação especial de Billy Preston nos teclados e uma das melhores músicas do disco. Não considero esse um dos melhores discos da banda, talvez pelo momento pelo qual estavam passando na época devido às brigas internas, mas tem seus momentos. A polêmica sobre a produção tentou ser corrigida com o lançamento da versão “Naked” já nos anos 2000.

Let It Be... Naked

Como o próprio nome diz, Let It Be… Naked é a versão do disco da forma que Paul gostaria que fosse inicialmente lançado sem uma produção muito minuciosa, mostrando apenas os 4 (e Billy Preston) tocando as canções ao vivo no estúdio. De cara, vemos algumas mudanças no set list como a exclusão das curtas Dig It e Maggie Mae, e a inclusão de Don’t Let Me Down, música que ficou famosa pela interpretação deles no telhado do Abbey Road Studios, no que é considerado o último “show” dos Beatles.

Dá para perceber que a sonoridade das músicas está mais rústica realmente como no caso de Get Back, que abre essa versão do disco. Em outras faixas, a diferença não é tão perceptível assim, caso de Dig A Pony, que vem em seguida. For You Blue por sua vez, ganhou uma versão mais acústica e quase jazzística. Todas as orquestrações e corais adicionados por Phil Spector também foram retirados, como se pode ouvir em The Long And Winding Road, por exemplo.

Nas outras faixas, dá para notar que os instrumentos, principalmente guitarras e piano foram ressaltados para dar mais brilho às músicas como Two Of Us, I’ve Got A Feeling e One After 909. Don’t Let Me Down, que tinha ficado de fora da versão original é o destaque do disco com John nos vocais e Billy Preston no teclado com os backings a cargo de Paul e George é a faixa que faz valer o disco.

I Me Mine, Across The Universe e Let It Be fecham o CD com a primeira apresentando pouca diferença em relação à original, a segunda já com o vocal bem acentuado e quase distorcido da voz de George e sem orquestra, assim como a terceira, que nessa versão ficou basicamente com a voz de Paul e o piano, além dos backings originais de John e George e a bateria simples de Ringo. Essa versão foi recentemente relançada em formato digital na iTunes Store juntamente com os vídeos de Don’t Let Me Down e Get Back, que podem ser adquiridos separadamente por menos de US$2 cada.


Lista de músicas:
01 – Two Of Us
02 – Dig A Pony
03 – Across The Universe
04 – I Me Mine
05 – Dig It
06 – Let It Be
07 – Maggie Mae
08 – I’ve Got A Feeling
09 – One After 909
10 – The Long And Winding Road
11 – For You Blue
12 – Get Back

Onde: Submarino
Quanto: R$9,90

… Naked
01 – Get Back
02 – Dig A Pony
03 – For You Blue
04 – The Long And Winding Road
05 – Two Of Us
06 – I’ve Got A Feeling
07 – One After 909
08 – Don’t Let Me Down
09 – I Me Mine
10 – Across The Universe
11 – Let It Be

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capas
Let It Be
Let I Be... Naked


domingo, 5 de maio de 2013

CD/DVD – Paul McCartney – Paul Is Live


Registro dos shows de Paul McCartney durante a turnê Paul is Live in the New World Tour dos anos de 1993/94 que inclusive com shows no Brasil, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Gravado em shows na Austrália e USA, o setlist é baseado no disco que Paul divulgava na época, Off The Ground, mesclado obviamente com hits da carreira solo de Paul, do Wings e dos Beatles. Destaque para a capa, que imita a clássica foto do Abbey Road, só que dessa vez apenas com Paul levando um cachorro na coleira e o nome, brincando com a historia que circulou nos anos 60 de que McCartney havi morrido e substituído por um sósia.

CD

O show começa com um hit dos Beatles, Drive My Car, abrindo para uma trinca de músicas da carreira solo; Let Me Roll It, Looking For Changes e Peace In The Neighborhood, essas últimas do já citado disco que era divulgado na tour. Outra dos Beatles aparece na sequência com All My Loving. A faixa Robbies Bit é uma introdução instrumental para um clássico do rock com Good Rocking Tonight.

O setlist segue com Paul alternando os seus sucessos com os de sua antiga banda passando por We Can Work It Out, Hope Of Deliverance, a balada Michelle e mais uma música nova na época com Biker Like An Icon. A sequência alternada continua com Here, There and Everywhere, a declaração de amor à Linda com My Love, a alegre Magical Mistery Tour e mais uma do Off The Ground com C’mon People.

Para quebra um pouco a sequência alternada, uma trinca de hits dos Beatles com Lady Madonna, Paperback Writer e Penny Lane para depois explodir tudo com um dos maiores sucessos de McCartney, Live and Let Die, trilha sonora do filme de mesmo nome do famoso espião britânico 007. Kansas City é uma música que acompanha Paul desde o início da carreira em LiverpoolO show termina com Hotel In Beinidorm, a última dos Beatles com I Wanna Be Your Man e bela A Fine Day.

Esse foi um dos primeiros CDs que eu tive, posteriormente também comprei uma segunda versão do CD, não oficial, que tinha o repertório um pouco diferente, inclusive a ordem das músicas, porém a qualidade da mídia era tão ruim que não foi possível nem convertê-lo para MP3. A capa era quase igual à original, mas com as letras em uma fonte diferente. Curiosamente esse é o disco ao vivo com pior desempenho nas paradas da carreira de Paul. De qualquer forma, se você é fã, tem que ter!

DVD

Aparentemente gravado em mais de um show, o DVD tem quase o mesmo setlist do CD com pequenas mudanças, como a inclusão de 3 baladas dos Beatles que não aparecem no disco; Hey Jude, Let It Be e Yesterday. Como o DVD não tem ficha técnica não dá pra ter certeza de onde foram gravadas essas 3 canções. De resto, o repertório é praticamente o mesmo, inclusive a ordem das músicas intercalando com algumas imagens de arquivo interessantes de backstage.

A banda de apoio da época era bem diferente da atual, tendo apenas Paul “Wix” Wickens (tc) como único membro que continua com Paul até hoje, fora ele a banda era composta por Robbie McCintosh (g), Hamish Stuart (g), Blair Cunningham (bt) e Linda McCartney (?). Esse DVD também tem várias versões diferentes, não sei qual delas é a “ofical” a que eu tenho (veja a capa abaixo) tem uma ótima qualidade de som e imagem, e costume ter disponível em várias lojas como Americanas, FNac, etc. CD e DVD vendidos separadamente, nunca vi um Kit com os 2 juntos.

Lista de Músicas:

CD         
01 – Drive My Car
02 – Let Me Roll It
03 – Looking For Changes
04 – Peace In The Neighbourhood
05 – All My Loving
06 – Robbie’s Bit
07 – Good Rocking Tonight
08 – We Can Work It Out
09 – Hope Of Deliverance
10 – Michelle
11 – Biker Like An Icon
12 – Here,  There and Everywhere
13 – My Love
14 – Magical Mistery Tour
15 – C’Mon People
16 – Lady Madonna
17 – Paperback Writer
18 – Penny Lane
19 – Live And Let Die
20 – Kansas City
21 – Welcome To Soundcheck
22 – Hotel In Benidorm
23 – I Wanna Be Your Man
24 – A Fine Day

DVD      
01 – Drive My Car
02 – Let Me Rool It
03 – Looking For Changes
04 – Peace In The Neighbourhood
05 – All My Loving
06 – Good Rocking Tonight
07 – We Can Work It Out
08 – Hope Of Deliverance
09 – Michelle
10 – Biker Like An Icon
11 – Here,  There and Everywhere
12 – Magical Mistery Tour
13 – C’Mon People
14 – Lady Madonna
15 – Paperback Writer
16 – Penny Lane
17 – Live And Let Die
18 – Kansas City
19 – Let It Be
20 – Yesterday
21 – Hey Jude

Onde: N/A
Quanto: N/A

Capa do CD
Capa do DVD


sexta-feira, 3 de maio de 2013

CD – Black Label Society – 1919 Eternal


Terceiro disco de estúdio da banda do guitarrista Zakk Wylde (e um dos melhores na minha opinião) 1919 Eternal traz o melhor do Metal desse grande guitarrista descoberto pelo Príncipe das Trevas, Mr. OzzY Osbourne! Com 14 músicas, a maioria pesadíssimas exceção feita a duas belas baladas, o disco fala por si no que ser refere à Heavy Metal.

O disco começa já na pauleira com Bleed For Me num riff velocíssimo e o vocal grave tradicional de Zakk no mesmo estilo da faixa seguinte, Lords Of Destruction que, apesar de um pouco mais lenta no início entra num ritmo alucinante depois da introdução. Na sequência Demise Of Sanity vem mais cadenciada, assim como Life, Birth, Blood, Doom, sempre com riffs pesados e vocais rasgados!

A primeira das duas baladas mencionada é Bridge To Cross, com um dedilhado de introdução seguido de um solo quase de blues e uma bateria bem lenta e marcada com um vocal grave e suave de Wylde mostrando que os brutos também amam! Na sequência vem Battering Ram numa velocidade absurda de guitarra e bateria e Speedball, que nada mais é do que um dedilhado de violão clássico virtuoso de dar inveja no Yamandú Costa.

Graveyard Disciples é uma das melhores faixas do CD, e o título acabou virando o nome de uma guitarra Gibson assinada por Zakk em forma de caixão! Genocide Junkies começa com um solo que vai crescendo de volume até entrar no riff rápido antes do vocal quebrado. A outra balada vem em seguida com Lost Heaven, outra bela interpretação numa faixa um pouco mais rápida que Bridge, mas tão bela quanto. Voltando para a sessão pesada temos Refuse To Bow Down e Mass Murder Machine, uma música mais ao estilo OzzY.

Fecham o disco, Berserkers, nome dado aos guerreiros nórdicos e que Wylde gosta de usar para se referir sobre os fãs, e America The Beautiful, instrumental de violão que encerra com leveza um disco super pesado. Esse foi um dos meus primeiros discos do BLS, e é sem dúvida o meu preferido! Se você ainda não conhece nada sobre a banda, começar por 1919 Eternal é uma ótima pedida. Recomendo a todos os amantes do Metal e aconselho a ouvir alto...BEM alto!

Lista de Músicas:
01 – Bleed For Me
02 – Lords Of Destruction
03 – Demise Of Sanity
04 – Life, Birth, Blood, Doom
05 – Bridge To Cross
06 – Battering Ram
07 - Speedball
08 – Graveyard Disciples
09 – Genocide Junkies
10 – Lost Heaven
11 – Refuse To Bow Down
12 – Mass Murder Machine
13 – Berserkers
14 – America The Beautiful

Onde: Americanas.com
Quanto: R$14,90

Capa do CD